Este é um espaço para os meus alunos de Português... os que o são, os que o foram... os alunos da Escola Secundária de Barcelos... (e seus amigos que, se "vierem por bem", serão muito bem recebidos!)... Poderá vir a ser um ponto de encontro, onde a palavra escrita imperará, em liberdade, criativamente, para além das limitações da sala de aula, porque acreditamos que escrever não é "um acto inútil"... inútil é calar.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Corrupção nos Tempos da Segregação do Mal
O nosso país é realmente muito querido!
Tem gente simpática, convidativa, somos de facto muito especiais, etc, etc…
É pena é a maior parte das coisas não funcionarem, ou funcionarem mal.
Tenho apenas 17 anos, mas ponho-me a magicar nas injustiças sociais e falcatruas de fulanos de tal.
Por vezes, até fico a gravitar no incógnito, mas sempre com esta vontade suprema de tornar o mundo justo e digno para se viver!
Isolo-me no meu pensamento, onde torno apelativas estas ideias funestas (porque serão esperas vãs) da nossa sociedade corrompida.
Uma revolta abrangente, sem poupar nada nem ninguém a que eu quero resistir, porque nós portugueses, o que originariamente nos envergonha, é outrossim a perícia e a ousadia para fazer o que está errado, e eu como portuguesa não quero cair nesse hábito.
Desde sempre existiram os mais variados tipos de corrupção, não sei bem onde!
Mas sei, isso sim, que cada vez se torna mais evidente que esta corrente afectará os outros se permanecer com este avanço.
Simetricamente, o que sustenta tudo isto é ver à minha volta casos que, para mim, originam estas desigualdades.
Em termos práticos, a justiça deixou de ser cega, parece que o “cheiro” do dinheiro lhe deu visão. Os árbitros apitam para o lado que lhes favorece a conta bancária, os bancos agora também fazem créditos e descontos especiais a familiares dos administradores. Engraçado, nós realmente vivemos num país muito especial!
Talvez a minha opinião não seja o suficientemente convincente para mudar o mundo, nem sequer para alterar a realidade circundante, quando muito ajudará, pela experiência real, a alterar na nossa sociedade, e que serve para explicar o presente e até, em certos casos, a antecipar o futuro.
Vânia Rodrigues, 11ºE
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1 comentário:
Que texto prodigioso!Es um talento em bruto.Não pares de escrever.
Parabens
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