quinta-feira, 8 de maio de 2008

Portugal, Museu Vivo

Portugal está na cauda da Europa? Ou na ponta da mais térrea unha de um dos pés do Mundo? Que ideia disparatada… Em alguns casos, sim. Noutros, nem de longe nem de perto. Ou seja, Portugal ainda se vai mantendo no meio termo… ali para a zona do estômago, talvez… Não concorda caro leitor?

Pois bem, se não percebeu o porquê de se encontrar, nessa zona, eu passo a explicar: os modelos modernos vêm de cima, dos altos países modernos. Chegam até nós, que demoramos meses a digerir e quando achamos que estão quase fora de prazo, desactualizados, mandamos tudo embora, aproveitando apenas o que nos permite sobreviver.

E assim é, vamos sobrevivendo, em vez de vivermos. E aqueles que vivem, são os que sabem bem aproveitar-se dos movimentos modernos para tornarem um pais mais antiquado. Isto é, a classe politica. Dizem que abrem as portas à Europa, mas cá só entram encomendas deixadas na caixa do correio. Então, mas como é que pode isto ser assim? Cá não entra nada? Apenas alguns emigrantes ilegais? E que é feito da modernidade? São as questões que as pessoas levantam. E eles, reles povo das assembleias, têm a lata de dizer “- Então não vêm o TGV?”. Mas será que nos somos assim tão “pacóvios”? Isso é só para os ceguinhos verem. A verdadeira modernidade está na cultura e na educação, e não nos aviõezinhos e nos comboínhos deste país.

Ai… serão a cultura e a educação grandes demais para entrarem em Portugal, ou será apenas a nossa porta para a Europa pequena, como a política para o desenvolvimento.

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