quinta-feira, 8 de maio de 2008

Uma sociedade científico-tecnológica


O forte desenvolvimento da ciência e da técnica permitiu um enorme progresso na nossa sociedade, provocando também uma imensa dependência por parte da humanidade perante a ciência e a técnica. Este desenvolvimento tem o seu lado bom, mas também tem o seu lado mau.

É certo que, por um lado, o aperfeiçoamento científico-tecnológico proporcionou um maior conforto à sociedade, contribuiu para o [x] aparecimento de uma melhor qualidade de vida a nível de saúde, higiene, etc, e possibilitou a existência de uma previsão e de um controlo de alguns fenómenos através do seu estudo. No entanto, temos que ver que este progresso também permitiu um aumento da capacidade destrutiva dos aparelhos militares, causou um grande impacto ambiental, instruiu [?] uma falta de respeito pelos direitos humanos em prol do avanço científico e fez com que se utilizassem conhecimentos potencialmente para fins errados. Será que a ideia de que a natureza está ao serviço do homem comporta riscos? Será que a ciência perdeu o seu carácter romântico de contribuição para o progresso da humanidade? Será que o poder tecnológico existente nos nossos dias conduzirá à sua destruição?

O facto é que a [x] maioria da nossa sociedade, infelizmente, pertence ao senso comum [?] e não se preocupa com as questões acima referidas. Sendo que estas pessoas consideram a ciência e a tecnologia o belíssimo futuro dos nossos tempos, esquecendo-se que a ciência e a tecnologia também podem ser a nossa destruição. Mas os cientistas também não podem fugir a este problema, antes pelo contrário, eles têm que pôr a mão na consciência e perceberem que este enigma também lhes pertence. Em vez de aplicarem os seus conhecimentos nos fins errados, eles têm que se preocupa em descobrir tudo o que há para descobrir e experimentar tudo aquilo que pode ser experimentado.

Tudo tem limites!



Henrique Ferreira, 11º C

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Tens um texto razoavelmente equilibrado, com algumas imprecisões. A correcção do discurso esta bastante boa...
Falta-lhe, no meu modo de ver, alguma intensidade. Abordas vários aspectos, ficando todos muito na superficie.
De todo o modo, muito bem! ;)