terça-feira, 27 de maio de 2008

A sociedade portuguesa

Pelo título desta crónica parece que vou redigir um enorme texto sobre a nossa sociedade, as suas características, blá blá blá..... Enganam-se porque eu não vou falar sobre isso.
Quando a professora nos pediu para fazer este trabalho, não sabia sobre o que escrever...pensei, pensei, se calhar pensei demais, pois os problemas da nossa sociedade e as críticas que se fazem a esta, estão bem à vista de todos. O pessimismo característico dos portugueses… pensando melhor, até nem será muito típico, pois realmente, o país está mal e o poder de compra dos portugueses diminui, os produtos básicos para a existência humana carecem, as contas em casa aumentam, o desemprego aumenta. Ainda li no fim de semana, num jornal português, que com os lucros do imposto sobre o petróleo o nosso governo podia construir, a cada três meses, uma ponte Vasco da Gama. Dizem que isto está mal, e na realidade está, os ricos cada vez estão mais ricos e os pobres empobrecem cada vez mais. Existirá ainda em Portugal uma classe média estável? Crescemos com muito, nunca nos faltou nada, queríamos água, necessitávamos de comida, ali tínhamos…mas não estaremos nós a ser demasiado egoístas? Ligamos a T.V. e são só noticias sobre a subida dos preços disto e daquilo, sobre o custo de vida a aumentar escandalosamente, mas e a guerra? A fome? Felizmente vivemos num continente onde ainda nos é permitido viver em paz e em liberdade [?]...o país está mal, em decadência económica, mas também existem países que precisam da nossa ajuda, países cujas realidades são bem diferentes da nossa e que contam com a nossa ajuda.
Não é pedir muito que a nossa sociedade, egoísta, egocêntrica, centrada em grandes ‘conquistas’ económicas ajude os que mais precisam dela. Nós temos em abundância, existem pessoas que carecem de meios de sobrevivência, porque não partilhar?
Hoje em dia verificamos que o país está mal, é um facto; a economia piora, a cada dia que passa, o desemprego aumenta, os salários não aumentam, o custo de vida aumenta e muitos de nós perguntamo-nos se arranjaremos emprego no fim do tão desejado curso. Anteriormente, ter um curso superior garantia imediatamente emprego, agora a realidade é muito diferente.
O cepticismo de uma sociedade descrente de melhorias é notório.
Uma sociedade repartida onde só os ‘grandes’ beneficiam.
As melhoras para uma sociedade em crise.



Ana Raquel Vieira
11ºE

2 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

Afinal, sempre falaste da sociedade portuguesa.. ;)

Anónimo disse...

Gostei do que li.
Parece um trabalho feito com alma...
Reflecte sobre questões cada vez mais importantes no mundo.