Este é um espaço para os meus alunos de Português... os que o são, os que o foram... os alunos da Escola Secundária de Barcelos... (e seus amigos que, se "vierem por bem", serão muito bem recebidos!)... Poderá vir a ser um ponto de encontro, onde a palavra escrita imperará, em liberdade, criativamente, para além das limitações da sala de aula, porque acreditamos que escrever não é "um acto inútil"... inútil é calar.
sábado, 24 de maio de 2008
Sociedade “negra”
Se pensarmos bem, poucos de nós se preocupam com as sociedades antecedentes, e até mesmo, com as que ainda estão para vir. É como se o mundo girasse apenas, em torno de cada um de nós, cada um só se preocupa consigo, olhando apenas para o seu umbigo. Sem a mínima noção do que é ajudar quem quer que seja, é assim que vivemos.
Realmente, vivemos num país bastante egoísta. Quantas vezes passamos na rua, vemos uma pessoa necessitada e não está lá ninguém para a ajudar?! Quantas e quantas vezes são feitas angariações de fundos para ajudar os mais necessitados e algumas pessoas respondem “Não tenho tempo!” (sim, infelizmente, já ouvi!). Não há tempo para ajudar?! Então também não deveria existir um tempo para “destruir” o país. Sim, porque o nosso país está “destruído”, temos uma grande desigualdade de classes sociais, ou seja, temos pessoas que cada vez enriquecem mais, e outras que cada vez estão mais pobres. Afinal, que país é este se não temos sequer um minuto para ajudar os outros?! Se fosse connosco, com certeza que gostaríamos de ser ajudados. Mas lá vem a “velha história”, cada um só se preocupa consigo. Ninguém gosta de ouvir mas, alguns, fazem aos outros aquilo que não gostavam que lhes fizessem a eles. Ao fim e ao cabo não fazem, pois se não ajudam, em nada contribuem para que o país possa “evoluir”.
Além de tudo isto, vivemos numa sociedade em que muitas pessoas julgam estar ainda na “idade da pedra”. Mentalidades fechadas e pensamentos retrógrados predominam ainda na “cabeça” de muitos. Não somos um país moderno, e muito menos avançado. E da forma como as coisas estão, talvez nunca o chegaremos a ser.
Apesar de vivermos mal, em termos económicos (e não só), o país pode ainda ser considerado “feliz”, pois com todos estes problemas, ainda conseguimos sorrir.
Agora pergunto-me se, com esta sociedade, existem ainda motivos para sorrir?!
Sílvia Santos, 11ºE
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