sexta-feira, 16 de maio de 2008

Um Portugal deseducado


A educação é, supostamente, a base de uma sociedade para que haja entendimento entre os cidadãos.
A escola foi criada para educar e instruir os alunos, mas neste momento é mais para instruir do que para educar o futuro das próximas gerações.
O autoritarismo sobre os alunos acabou para dar lugar à execução da autoridade sem ocultar os direitos humanos dos alunos. [???] E, consequentemente, o autoritarismo nas casas também![?] Isto, supostamente, era um passo para que a igualdade dos direitos entre todos fosse realizada e para que não fosse exercido o abuso da autoridade por parte dos professores, isto nas escolas. Mas ao implantar esta medida nas escolas para fomentar a educação, houve uma certa liberdade por parte dos alunos que, por não ter sido controlada, tem vindo a agravar, não só nas escolas como fora delas. Os portugueses estão cada vez mais deseducados. E porquê? Ora com a evolução dos meios de comunicação entre os outros países da União Europeia, com o mundo e com os caminhos mais fáceis para a obtenção de algo, as pessoas começaram a pensar que têm direito a tudo e nas últimas gerações tem-se visto um abuso da liberdade. Esta geração já não pede, exige! É uma geração que pouco tem que fazer para obter algo! É uma geração morta de desafios e ideais! E de quem é a culpa? Dos pais? A culpa é de uma sociedade que não tem limites e não olha a meios para atingir os fins e isto é hereditário. E como parar este problema? É necessário que haja escolas não só para instruir, mas também educar juntamente com a família! É necessário que, através de professores e pais, esta [?] aprenda as regras de comportamento na sociedade para que assim haja educação entre todos e que, a cada um, seja pedido o esforço e o trabalho para que obtenham o que pretendem através dos seus próprios esforços. Isto sim é educação.


Tânia Lopes, 11ºG

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