sábado, 31 de janeiro de 2015

Da Imagem - o Papel da História - por Ricardo Ferraz
















Leitura da imagem

 Grande Ironia

A Primeira Guerra Mundial, também conhecida como a guerra para acabar com todas as guerras, estendeu-se por toda a Europa, destruindo tudo à sua frente. Contudo, graças a jornalistas e à população dos locais afetados, foi possível filmar e fotografar alguns momentos do que foi um dos maiores conflitos que a humanidade já presenciou. Muitos desses ficheiros audiovisuais foram recuperados, tratados e reunidos em documentários como o que contém estas imagens a cores da cidade de Ipres após a batalha de Passchendaele durante a Primeira Guerra Mundial.


Na imagem do lado esquerdo, em plano de fundo pode-se observar uma rua deserta com lixo no chão, enquanto em primeiro plano pode-se constatar um soldado de origem, provavelmente, canadiana, de pé e apoiado num piano, a observar outro soldado, sentado a seu lado, a tocar piano no meio da rua. Na outra imagem, na mesma cidade, mas noutro momento, pode-se observar edifícios completamente destruídos ao fundo, enquanto soldados se posicionam ao lado de um canhão para serem fotografados. Atrás e ao lado encontra-se uma imagem de Cristo pregado numa cruz alta que se destaca no meio da destruição. Contudo os soldados agem naturalmente.


Tanto a primeira como a segunda imagem revelam a ironia e as contradições da guerra. Quer o piano, quer a cruz são elementos representativos da música e da religião, respectivamente, que por sua vez simbolizam a alegria, a paz e a esperança, conceitos pouco usuais em cenários devastadores como estes. É de realçar que só a batalha de Passchendaele vitimou mais de meio milhão de combatentes e civis.



Criação de texto a partir da imagem


O papel da História nos dias de hoje

    

Nos dias que correm, a população em geral preocupa-se com muitas coisas que lhes trazem alegrias e que seriam fantásticas, se não houvesse muitas outras coisas bem mais úteis e interessantes. Hoje em dia, vários temas, que podem ser a “pedra basilar” da resolução de grandes problemas atuais, são postos de parte por parecerem aborrecidos “à vista desarmada”. Um destes temas é a História. Não será o estudo da História relevante para o entendimento de várias áreas como a política? Não poderá a História ser mais interessante se a aprofundarmos mais do que os manuais escolares?


Todos os alunos que frequentam do quinto ao nono ano têm obrigatoriamente aulas de História. Contudo, vários temas, como é o caso das duas Guerras Mundiais, são pouco abordados. No entanto, todos sabemos que muitos desses temas foram fulcrais para os acontecimentos que lhes sucederam e que levaram ao mundo de hoje. No mesmo exemplo, não terá sido o perdão da dívida à Alemanha após esta sair derrotada de ambas as guerras, o motor para que hoje o mesmo país se imponha e subjugue os restantes países europeus?


Para além disso, não nos podemos esquecer que o conhecimento e a cultura geral não “ocupam lugar” e só ajudam. Por exemplo, não será o entendimento da História e da sua metodologia algo importante para nos ajudar em diversas tarefas como, por exemplo, na recolha e na análise e compreensão de ficheiros? Muitas áreas usam a metodologia rigorosa da História, que passa pela heurística, a crítica e a hermenêutica, para avaliar certas situações e problemas do dia-a-dia. Entre estas destacam-se áreas tão variadas como as artes, a literatura e a já mencionada, política.


Para concluir, não nos devemos esquecer das nossas origens. Porém, não devemos ficar chocados, pois como dizia Saramago: “A História não é mais do que uma ficção”, pois, se analisarmos bem, ao longo da História Universal a grande maioria de catástrofes criadas pelo Homem repetem-se e, por mais que nós a estudemos, o futuro já está de certa forma determinado pela ignorância de uns e ganância de outros!



Ricardo Ferraz, 12º D

                                                                                                                                                                                                                                          

Da Imagem – «Periscope» - por André Lopes







Leitura da imagem



Pawel Kuczynski é um cartunista polaco, nascido em 1976, graduado na universidade de Poznam, que tem sido premiado desde então.
         Na pintura, o «periscope», de sua autoria, podemos ver um individuo do sexo masculino preso numa cela de ferro, a observar o mundo real através de um periscópio, na forma do ícon da rede social Facebook. Para além disso, este último símbolo destaca-se na pintura pela cor, podendo estar subjacente a crítica, que o homem só vive das redes sociais para conhecer o mundo, desprezando o conhecer «cara a cara», isto é, não fazem como as crianças, que para conhecer o mundo, vão à descoberta através dos sentidos, privilegiando o tacto.
         No entanto, a crítica poderá não ficar só por aí, pois o homem está pintado de cores mortiças, remetendo para a falsidade e obscuridade das pessoas que usam as redes sociais. 
         Em suma, esta obra de arte de Pawel Kuczynski tem uma imensa carga crítica, retratando na perfeição o quotidiano dos jovens das sociedades atuais.




Criação de texto a partir da imagem


As redes sociais

As redes socias, como qualquer coisa no mundo, tem benefícios, por exemplo conhecer novas pessoas, desabafar alguns problemas e termos à disposição uma grande quantidade de informação de uma forma bastante rápida e eficaz. Todavia, estas também têm malefícios, como pessoas que se fazem passar por outras e o facto de nem toda a informação ser verídica, entre outras coisas.
          As redes socias são benéficas por vários motivos. Um deles é o facto de se poder manter o contacto com pessoas próximas de nós, desde amigos, colegas de escola e familiares, que estão espalhados pelo mundo, porque as redes sociais são um modo simples de rápido de comunicar , sendo mais fácil  manter uma conversa nas redes socias do que estar a enviar cartas, podendo estas últimas ser extraviadas. Outro motivo para que as redes sociais sejam boas é a quantidade de informação disponibilizada sobre vários temas, e sua especificidade. No entanto, com tanta informação disponível, certamente, que alguma dessa informação não é cem por cento fiável, portanto é preciso saber analisá-la e selecioná-la bem.
         Por outro lado, as redes sociais também podem ter alguns malefícios, como por exemplo a última parte do parágrafo suprajacente. Outro problema presente é a falsa identidade de pessoas, isto é, indivíduos que se fazem passar por outras pessoas ou que as inventam, para conseguirem algo do seu interlocutor, como acontece com os burlões, violadores e pedófilos. Para alémx deste enorme problema há outro que, se não for combatido, muitas das tradições irão perder-se, que é a perda de convívio presencial entre as pessoas. Atualmente, apercebemos que a juventude de todo o mundo prefere estar nas suas casas e falarem uns com os outros nas redes sociais, do que combinarem e programarem algo num lugar e falarem, jogarem e conviverem uns com os outros, fortalecendo a sua amizade.
Concluindo, as redes sociais são bastante úteis, porém é preciso saber utilizá-las, para não sofrermos as variadíssimas consequências, que podem surgir pelo mau uso das mesmas e o seu uso excessivo poderá provocar o termo de diversas tradições da cultura de um país.


André Lopes, 12º D


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Da Imagem - amor canino - por Joana Costa






Leitura da Imagem:

Nesta imagem podemos observar uma criança com o seu cão num parque. Destaca-se um menino com uma doença, visível através da cadeira de rodas, e o seu cão que, infelizmente, só tem três patas. A expressão destes demonstra a cumplicidade e o carinho que sentem um pelo outro.

Texto argumentativo: Relação entre um animal e um ser humano


     É incrível a relação de carinho e amizade existente entre um animal e um ser humano, em especial o amor dos cães, que é incondicional. A alegria que muitos nos podem proporcionar é bem melhor e verdadeira que a da maioria das pessoas.                                                  
     As nossas escolhas, de uma maneira geral, dizem muito da nossa personalidade, precisamente pelo facto da maioria delas serem feitas de forma inconsciente. Os animais ganham uma grande afetividade com as pessoas, o que é bom para eles e bom para nós, pois ajuda no desenvolvimento de cada um a nível emocional. Os animais acabam por fazer bem às crianças e, ao adotá-los, estamos a fazer um pequeno mundo melhor.
     Exemplo de uma amizade incondicional entre uma criança e um animal, é a história do menino da imagem, Owen Howkins, de apenas sete anos, que sofre de síndrome de Schwartz-Jampel, que lhe deixa os músculos em estado de tensão permanente, e do pastor italiano, com apenas três patas, que sobreviveu ao atropelamento de um comboio, depois de amarrado por jovens a uma linha férrea. O cão tem sido o melhor amigo de Owen, desde que foi adotado pela família, em 2012, ainda bebé. Owen não gostava nem de sair nem de pessoas, mas com a chegada de Haatchi isso mudou, agora ele quer falar com todos sobre ele (Haatchi) e quer ir a exposições de cães, exprimindo o seu amor pelo animal de estimação com as seguintes palavras “Eu sinto-me muito feliz”.

“ Os cães amam os seus amigos e mordem os seus inimigos, bem diferente das pessoas, que são incapazes de sentir amor puro e têm sempre que misturar amor e ódio nas suas relações” 
Sigmund Freud


Joana Costa 12ºG