quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Da Imagem - Revolução da Beleza - por Rita Vale Lima







Leitura da imagem:


Fra.Biancoshock é um artista de rua italiano que pretende refletir e criticar determinadas atitudes da sociedade, neste caso, a artificialidade do mundo, através das suas intervenções urbanas. Sendo considerado o pai da arte efémera, categoria criada por ele, as suas criações temporárias de arte de rua permanecem no mundo virtual pela sua extravagância e cor.

Na fotografia destaca-se um tronco de uma árvore a cores na qual se encontra pendurada uma placa “100% NATURE 0%SILICONE”e, por cima, duas plantas verdes em forma de seios. Em segundo plano, aparece uma rua com casas a preto e branco e com um aspeto degradante, abandonado e estragado.

Denota-se claramente a presença de dois planos distintos, o primeiro plano, a cores, representando aquilo que é “100%” natural, e o segundo plano, a preto e branco, representado aquilo que é criado, manufaturado por nós, ou seja, “artificial”. O artista pretende assim criticar a artificialidade do mundo, que o torna menos belo e triste. O natural sobrepõe-se sempre ao artificial, daí a árvore estar mais próxima que o restante cenário. Por ser natural torna-se mais belo e vivo, em oposição ao cenário escuro que lembra algo parado, sem alegria, menos vivo.








A revolução da beleza




A investigação científica permitiu não só descobrir novas doenças, como também novos e melhores meios de tratamento das mesmas. A estética, um dos ramos da ciência preocupado com a beleza, que está a crescer a passos largos, tornou “real” a possibilidade de atingir a “perfeição” e a “juventude eterna”. Apesar das suas inúmeras desvantagens, acredito que as vantagens desta ciência tornam a sua descoberta muito valiosa.

Começando por abordar os aspetos negativos, a preocupação com a imagem, quer por razões profissionais quer por satisfação própria, levou ao “abuso” da estética, tornando-se por vezes um vício. Na verdade, atualmente já se torna difícil encontrar gente que não tenha sofrido qualquer intervenção cirúrgica durante a sua vida. A pressão da imprensa e da própria sociedade em manter os seus ícones sempre jovens levada ao exagero pode estragar por completo a aparência das pessoas. Tomemos o exemplo da Duquesa de Alba, cujo excesso de cirurgias plásticas tornou a sua cara um pouco disforme. Além disso, estas técnicas podem até prejudicar a saúde do próprio ser humano, como é o caso de implantes que rebentaram e levaram à morte das pessoas ou implantes com substâncias malignas que tiveram que ser retirados anos depois da sua colocação.

Por outro lado, a estética pode ser utilizada para aumentar a autoestima, dado que torna possível o alcance da imagem desejada por quase todas as pessoas. É de salientar que pessoas que apresentam determinadas partes do corpo em proporções exageradas ou abaixo do normal, recorrendo a cirurgias, conseguem corrigir e atingir o tamanho dito “ideal”. Também é frequente utilizar estes métodos com o intuito de remediar acidentes, por exemplo, queimaduras na pele, e consequências negativas de certas doenças, como por exemplo, alguns tipos de cancro.

Em suma, esta bomba milagrosa, que é a estética, revolucionou o mundo e, mais concretamente, a saúde das pessoas. Devemos recorrer a estas práticas tendo consciência das suas implicações. Há limites!…



Rita Vale Lima, 12º D

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