Apesar de nos encontrarmos numa era em que tudo se torna facilmente acessível sem esforço (dada a abrangência da Internet), parece que, mesmo assim, só quem conhece alguém do meio a que pretende aceder, consegue realmente alcançar o seu objectivo. É a chamada e conhecida “cunha”, tão utilizada nos dias que correm.
Seja para ser atendido no sector da saúde, das finanças, ou mesmo, para matricular alguém numa escola concorrida, o processo já não se baseia em dar prioridade a quem mais depressa se candidata, e sim a pessoas conhecidas, ou até, com influência na sociedade.
Na minha opinião, está bem presente nesta descrição uma caricatura do nosso país, em que tudo se concebe não através do conhecimento, mas sim dos "conhecimentos". Os serviços públicos encontram-se muitas vezes caóticos, por banalidades caprichosas de quem os orienta. Quem conhece está desde logo garantido, e os outros, lá se vão tentando desenrascar.
Não fosse este o funcionamento e mentalidade própria ao século, em que tudo se gere gira em torno das elites, a nossa sociedade teria, certamente, outro nível e estado.
Rafael Ferreira
11ºG
2 comentários:
Bom título.
Gostei do jogo "conhecimento" e "conhecimentos".
Esta curtito e veio com atraso...
E... não percebo a imagem... :S
o rapaz já mo tinha dado mas esqueci-me... quanto à imagem, ele pediu uma cunha artesanal, mas não encontrei, melhor, encontrei primeiro esta,,, e percebi a cunha,,,
talvez graças à minha deturpada mente mas, enfim... my bad...
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