Leitura da imagem:
Pawel Kuczynski é um cartunista/ilustrador polaco, nascido em 1976, que, através da sua arte
faz reflexões e críticas, utiliza o humor para tratar da realidade e de problemas universais.
Nesta imagem do cartunista
é visível uma bomba relógio onde estão presos vários homens que pedem comida e
dinheiro.
O relógio aparece em
primeiro plano e é o símbolo de que a vida daquelas pessoas está cronometrada e
eles podem morrer a qualquer momento. Em segundo plano, está a bomba que é
vermelha e representa o perigo, juntamente com os homens. É visível na cara
destes o sofrimento pelo qual estão a passar, sem comida e sem dinheiro.
Esta imagem tem
claramente uma função crítica, pois o artista pretende denunciar uma situação
que se estende por todo o mundo, a pobreza.
Criação textual a partir da imagem:
Pobreza
- O papel da sociedade
Todos
nós estamos cientes das dificuldades que muitas pessoas passam por todo o
mundo. O que é certo é que cada vez mais esta situação está a piorar, quer pela
crise económica que se faz sentir em muitos países, quer pela falta de emprego.
E as desigualdades na distribuição da riqueza no mundo,
atualmente, estão a atingir proporções chocantes.
Quando
olhamos à nossa volta é possível ver o desespero e a angústia de milhares de
pessoas que nem um pedaço de pão têm para comer ou uma cama onde possam dormir.
Esta situação é demasiado preocupante, mas vivemos num mundo onde o dinheiro é
mais importante que uma vida que se perde, onde cada vez mais se fazem sentir
as desigualdades sociais e nada é feito para alterar isto. É certo que já
existem várias organizações de solidariedade e inúmeras
campanhas de angariações de fundos, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Na
verdade, as ajudas que existem neste momento são como uma gota no oceano e este
não deve ser um trabalho feito apenas pelas associações, mas sim por todos.
Todas as pessoas de todo o mundo deviam pôr a
mão na consciência para ajudar estas pessoas mais desfavorecidas, mas, infelizmente, para muitos, a palavra solidariedade
não consta no seu vocabulário. É triste ver que existe gente tão desumana, que
prefere assistir a morte dos outros do que tentar ajudar, por mais pequena que
esta ajuda seja, pois para nós pode ser mínimo, mas para quem está a passar por
grandes dificuldades pode ser muito.
Concluindo,
nenhum avanço será feito quanto a este problema enquanto as pessoas não se
sensibilizarem a ajudar. Não nos podemos esquecer que hoje são os outros a precisar
de ajuda, mas amanhã poderemos ser nós.
Beatriz Ribeiro, 12ºC
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