LEITURA DA
IMAGEM:
O cartoon aqui apresentado transmite-nos a ideia de
um “crescimento” educativo de um ser humano, desde a sua inocência, enquanto
criança, até à consciência da realidade em fase já adulta.
Encontramos,
como primeira notação, um ingénuo ser vivo brincando com material de desenho, vulgar na sua idade. Logo de seguida,
visualizamos a sua entrada no domínio escolar, elevando-se ao patamar acima
proposto, ou seja, o ensino secundário, como se pode confirmar. A última etapa
será, assim, o ensino universitário, como conclusão deste progresso educativo.
Cada
vez mais perto do seu objetivo, isto é, atingir uma carreira profissional de
sucesso, verificamos que a este individuo lhe surge um entrave. A dificuldade
de conseguir um emprego, cada vez mais presente na mentalidade dos jovens, é
considerar toda a sua dedicação e esforço, um caminho em vão… E, infelizmente, sem final à vista.
TEXTO
ARGUMENTATIVO:
Desemprego
Juvenil
Muitos são os problemas que a sociedade enfrenta,
provocados pela crise económica e financeira que o país atravessa.
Infelizmente, a juventude é uma das faixas etárias/sociais mais fustigadas, nomeadamente pela falta
de oportunidades profissionais.
A
atingir proporções incontroláveis, a taxa de desemprego apresentada pelos
índices nacionais corresponde, maioritariamente, a jovens desempregados, cujas
licenciaturas de nada valem num país com carência a nível do mercado de
trabalho. A falta de experiência, conhecimentos práticos e destreza, são as
principais razões apresentadas pelas nossas empresas, públicas e privadas, para
justificarem a não admissão de jovens trabalhadores. No mesmo sentido, segue o
nosso Governo, que se coloca numa posição de
neutralidade, pois a sua resposta, relativamente a este obstáculo
socioeconómico, é um “mero” silêncio.
No
entanto, nós jovens da atual sociedade, não podemos deixar que estes resultados
nos desmotivem e impeçam a nossa evolução. Pelo contrário, devemos investir na
nossa formação, aproveitar todas as oportunidades para enriquecer os nossos
conhecimentos e experiências.
Em
suma, o desemprego tem que ser atenuado para que o nosso país atinja níveis de
prosperidade. Contudo, não podemos esperar, eternamente, que o nosso Governo
aja sobre este problema permanente; não podemos continuar a fazer “círculos” em
redor das ofertas de emprego nos jornais (que são cada vez mais reduzidas), a
marcar entrevistas sem resposta, nem a escutar um “Não!” pelo telefone.
Assim, só alimentamos ilusões…
“O desemprego do homem deve ser
tratado como uma tragédia e não como uma estatística económica.”
(Papa João
Paulo II)
Sara Silva, 12º G
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