domingo, 15 de março de 2015

Da Imagem - o sentido da vida - por Marta Ribeiro







 

Leitura da imagem 

A imagem é um cartoon satirizante quanto à evolução das espécies, nomeadamente no que diz respeito ao sentido da vida.
A cor dominante é o azul, que simboliza tranquilidade e harmonia estando ligado ao mar e ao céu e o castanho à terra.
Esta imagem dá a ideia de que os animais, antes de chegarem à terra eram seres irracionais, logo só tinham três necessidades básicas «comer, sobreviver e reproduzir».
O aparecimento do homem e da sua racionalidade colocou estas necessidades básicas em segundo plano e afogou-o nas consequências da própria inteligência, uma delas, as crises existenciais, como podemos ver pela interrogação do próprio sentido da vida, dúvida que nunca seria colocada pelos seres irracionais.



Texto argumentativo

Mas afinal qual o nosso sentido de vida?

Será comer, sobreviver e reproduzir? A verdade é que somos postos no mundo sem nenhum manual de instruções, o que não quer dizer que o tenhamos de aceitar de forma igual a todos.

Em primeiro lugar, a vida tem que passar por mais do que essas três coisas, não temos que aceitar que o nosso destino seja só isso, pois ela é curta, e já chega muitos não se questionarem e aceitarem o seu destino fielmente. Agora é dizer não, chega, afinal passa tudo pelo contrário, isto é, viver cada dia da melhor maneira, não olhar para ontem com desilusão, mas aprender com os erros e lições de cada dia de modo a construir um futuro melhor e olhar para o amanhã com esperança. Um exemplo de sobrevivência e aventura para se descobrir foi o de McCandless, personagem do livro «Na natureza selvagem», que logo depois de se licenciar fez uma viagem pelo mundo, durante dois anos, porque após esse período acabou por morrer. Ele era um jovem aventureiro, feliz, mas quando descobriu o sentido da sua vida já era tarde, pois não se apercebeu que, pelos caminhos por onde passava, ele contagiava as pessoas de uma maneira só vista, e lá ele era feliz e realizado.

Em segundo lugar, se não sabemos qual é o nosso lugar ou o porquê de existirmos, com certeza não seremos os únicos, então, o que devemos fazer é agarrar-nos às coisas que nos fazem manter-nos vivos e realizados, porque, se assim não for, o que seremos nós? Como um pacote de sumo que é utilizado e deitado fora? 

Por fim, ficamos com uma frase de Lawrence Durrel que diz «viver é escolher», acabando assim com uma reflexão, pois está em cada um decidir o que fazer da sua vida, pois se não vivermos, somos apenas uns cadáveres adiados.



Marta Ribeiro, 12ºC

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