Leitura da imagem
A imagem é um cartoon
satirizante quanto à evolução das espécies, nomeadamente no que diz respeito ao sentido da vida.
A cor dominante é o azul,
que simboliza tranquilidade e harmonia estando ligado ao mar e ao céu e o
castanho à terra.
Esta imagem dá a ideia de que os animais, antes de chegarem à
terra eram seres irracionais, logo só tinham três necessidades básicas «comer,
sobreviver e reproduzir».
O aparecimento do homem e da sua racionalidade
colocou estas necessidades básicas em segundo plano e afogou-o nas consequências
da própria inteligência, uma delas, as crises existenciais, como podemos ver pela interrogação do próprio
sentido da vida, dúvida que nunca seria colocada
pelos seres irracionais.
Texto argumentativo
Mas afinal qual o nosso sentido de vida?
Será comer, sobreviver e reproduzir? A verdade é
que somos postos no mundo sem nenhum manual de instruções, o que não quer dizer
que o tenhamos de aceitar de forma igual a todos.
Em primeiro lugar, a
vida tem que passar por mais do que essas três coisas, não temos que aceitar que
o nosso destino seja só isso, pois ela é curta, e já chega muitos não se
questionarem e aceitarem o seu destino fielmente. Agora
é dizer não, chega, afinal passa tudo pelo contrário,
isto é, viver cada dia da melhor maneira, não
olhar para ontem com desilusão, mas aprender com
os erros e lições de cada dia de modo a construir um futuro melhor e olhar para
o amanhã com esperança. Um exemplo de
sobrevivência e aventura para se descobrir foi o de McCandless, personagem do livro «Na natureza
selvagem», que logo depois de
se licenciar fez uma viagem pelo mundo, durante
dois anos, porque após
esse período acabou por morrer. Ele era um jovem aventureiro, feliz, mas quando descobriu o sentido da sua vida já era
tarde, pois não se apercebeu que, pelos caminhos por onde passava, ele contagiava as pessoas de uma maneira só vista, e
lá ele
era feliz e realizado.
Em segundo lugar, se
não sabemos qual é o nosso lugar ou o porquê de
existirmos, com certeza não seremos os únicos, então, o que devemos
fazer é agarrar-nos
às coisas que nos fazem manter-nos vivos e
realizados, porque,
se assim não for, o que seremos nós? Como um
pacote de sumo que é utilizado e deitado fora?
Por fim, ficamos com uma frase de Lawrence
Durrel que diz «viver é escolher», acabando assim com uma reflexão, pois está em cada um decidir o que fazer da sua
vida, pois se não vivermos, somos apenas uns cadáveres adiados.
Marta
Ribeiro, 12ºC
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