Leitura da Imagem:
Nesta
imagem, nós vemos um rascunho com cores escuras, onde predominam o cinzento e o
preto. O formato sugere-nos um rosto e um tronco em criação, estando inteiramente
riscado com traços aleatórios.
Recriação Textual:
A nível conotativo, esta imagem é muito abastada, persistindo uma
porfia de pensamentos, mas, na minha
opinião, a ideia mais forte é a beleza, a aparência e a mudança que nela é
imposta.
Nós,
que percebemos que é impossível a permanência de um só retrato ao longo da vida,
fazemos figas para que as mudanças que ocorram em nós sejam positivas, não só a
nível físico como a nível psicológico. Efetivamente, a beleza não é ter o
cabelo longo, a pele bronzeada e os dentes perfeitos, a
beleza está nos que choram e nos que sorriem. Também as cicatrizes que a guerra
não deixou escapar são belas, e do mesmo modo, são as que comprovam as brincadeiras
de criança. A cada sentimento, a nossa feição muda, mesmo mantendo constantes
as caraterísticas visuais, afogamo-nos num eterno rascunho provocado pelo estado
de espírito.
Por
isso, eu penso que a beleza é uma marca herdada da vivência, as
mudanças desenham-nos, moldam-nos e calibram-nos, constroem um ser, renovam-no
e distinguem-no de qualquer outro.
A
beleza é deixar-se viver.
João Pedro,
12º C
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