Leitura
da Imagem
Na imagem acima podemos ver uma área
descoberta situada na parte de trás de alguns prédios. No meio dessa área
encontra-se um pilar que parece colocado ao acaso, à frente de uma luz,
tapando-a. A sua parte superior mostra-se um pouco degradada, talvez devido à
humidade.
É uma
paisagem chuvosa e noturna, que, em conjunto com as cores escuras e
desvitalizadas, pode suscitar tristeza, solidão, melancolia ou angústia. Parece
saída de uma obra de literatura, em que o ambiente está carregado de
simbologia, dando a entender que algo negativo se passa, passou ou irá passar.
Criação
Textual
O Ser Humano
Este pilar encontra-se posicionado
ao acaso, sem sentido, solitário porque embora esteja rodeado de outras
estruturas do mesmo material, é, de certa forma, diferente. É como um ser
humano: na sua materialidade é igual a todos os outros,
mas tem uma função diferente que o individualiza.
Esta fotografia foi tirada durante
uma deambulação pensativa. Hoje o pilar encontra-se provavelmente mais
degradado, mas no mesmo local, da mesma forma. Ao
contrário dele que está imóvel, estático e assim estará até à sua destruição, o
ser humano tem o poder e o dever de se alterar e adaptar às pequenas
circunstâncias e isso torna cada um diferente.
Para
além disso, esta estrutura, encontra-se afastada das outras e está impedida,
por natureza, de se aproximar. Um humano pode e deve socializar para combater a
solidão e outros pensamentos negativos, podendo abordá-los de forma diferente
devido ao que retém da experiência e aprendizagem com os
outros.
É
isto que distingue ser vivo de ser morto, como
um conjunto de pedras, estar parado de adaptar, aprender e comunicar. Como ser vivo,
encontro-me numa constante luta para não morrer, para não me tornar uma pedra,
para me adaptar e mudar, porque é essa a
essência humana de evolução.
José Franqueira, 12º G
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