Leitura da imagem
Esta imagem pertence ao filme “ A Lista
de Schindler”, é um filme norte-americano de 1993 sobre Oskar
Schindler, um empresário
alemão
que salvou a vida a mais de mil judeus,
durante o Holocausto, ao empregá-los na sua fábrica. A ação do filme
decorre durante a Segunda Guerra Mundial. O filme foi dirigido por Steven
Spielberg, baseado no
romance “Schindler's Ark”, escrito por
Thomas Keneally.
Oliwia Dabrowska era uma menina de
origem judaica de apenas três
anos quando entrou no famoso filme "A Lista de Schindler”. Ela tinha
vestido um casaco vermelho que simboliza o sangue e o sofrimento das vítimas do
Holocausto Nazi. Mais tarde,
no filme, a menina é vista entre os mortos e é reconhecida apenas pelo casaco
vermelho que ela ainda usava.
Apesar do filme ser primariamente em
branco e preto, o vermelho é usado para distinguir uma menina. Esta menina é um
dos símbolos do filme. No filme, os seis milhões assassinados,
vítimas do holocausto, passam a ser uma única pessoa: a
menina do casaco vermelho.
Texto
Argumentativo
Estamos em pleno século XXI e pensamos
que vivemos em total liberdade e segurança, mas talvez isso não seja verdade.
Basta lembrar que, no início deste século,
assistimos ao 11 de setembro. E,
neste momento, assistimos à guerra civil
na Ucrânia, à entrada do estado islâmico
na Europa e também aos vários
confrontos no médio oriente.
Um dos muitos problemas que a guerra
traz é a utilização de crianças, as chamadas crianças soldado. Criança-soldado
refere-se a menores que estão envolvidos em guerras e outros conflitos armados,
sendo usadas como combatentes, mensageiros, trabalhadores domésticos e escravos
sexuais.
Não se sabe ao certo o número de
soldados de palmo e meio que existem em todo mundo, mas muitas são as instituições
que tentam acabar com esta prática, mas até hoje ela continua.
As organizações terroristas recrutam
crianças, pois quando se é criança, é mais fácil enveredar por outros caminhos
sem grandes interrogações, manter crianças no grupo armado é mais barato, elas
desenvolvem capacidades de forma rápida e ágil e são praticamente invisíveis aos olhos das
tropas inimigas.
A guerra viola todos os direitos da
criança, o direito à vida,
o direito a ter uma família e uma comunidade, o direito à saúde, o direito ao desenvolvimento da
personalidade e o direito a ser educada e protegida. Muitos dos conflitos de
hoje prolongam-se por toda a infância, o que significa que, desde o nascimento
até ao princípio da idade adulta, a criança vai sofrer múltiplos e acumulados
atentados.
Nos conflitos, as crianças não só são mortas e feridas em elevado número,
como outras crescem privadas das suas
necessidades materiais e afectivas,
inclusive de estruturas que dão sentido à vida
social e cultural.
Face aos novos rumos e objetivos da
sociedade actual, a qual se rege pela corrupção, poder e dinheiro, são os
grupos dos mais frágeis a sofrer as consequências, com particular destaque para as
crianças.
Como descrito acima, as crianças são,
muitas vezes, usadas como veículo de guerra. Porém, há a outra interpretação,
as crianças são a esperança do mundo, nelas se centra a resolução dos
problemas, a igualdade social e um mundo melhor. Para tal, cabe-nos a nós,
adultos, zelar pelos direitos destas. Temos obrigação de as proteger, de lhes
proporcionar um futuro melhor, ter capacidade para denunciar situações de maus
tratos. Enquanto seres humanos e pertencentes a uma comunidade, é o nosso direito e obrigação contribuir para a
integração das crianças, permitindo-lhes brincar, aprender alfabeto, ter
alimentação, sonhar, ter carinho, proteção
e cuidados de saúde.
É nossa responsabilidade proteger as
crianças, pois delas dependerá o nosso futuro e a nossa velhice, pois
tornar-nos-emos o próximo
grupo frágil
da sociedade, e a nossa velhice depende deles.
Jéssica Vilaça, 12º C
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