quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Uma verdade inconveniente



Este filme pode ser chamado de protótipo cinematográfico. Não é o típico filme de romance ou os repetitivos filmes em que, no fim, o “bem” vence sempre. A sua grandeza está no conteúdo, mas não se pode dizer que seja o tradicional, trata-se de uma espécie de documentário sobre o aquecimento global, mas [repetição da adversativa] neste caso pode ser levado como um aviso, que caso não seja cumprido, pode acabar por ser o “mal” quem vença desta vez.
O filme é realizado por Davis Guggenheim, mas dado que é uma espécie de documentário, não tem personagens, mas um apresentador, Al Gore, político americano que, pelos vistos, não se preocupa apenas com dinheiro e dá um pouco mais de importância àquilo que realmente interessa. Ao longo do filme, Al Gore vai expondo os problemas relativos ao aquecimento global, mas a riqueza deste documentário é que ele não se limita a expor verbalmente, ele vai acompanhando o problema com gráficos alarmantes e imagens que, para além de fantásticas, representam algo de muito sério e grave.
O filme é realmente inovador, não é aquele filme que uma pessoa está habituada a ver, que, enfim, seja romance ou crime, tem sempre um enredo do mesmo género - é um filme que, como já referi, é muito rico graficamente, com uma apresentação que é acessível, mas ao mesmo tempo muito completa e interessante.
Na minha opinião, Mr. Spielberg e companhia, para além [apesar de?]de ser um grande realizador, deveria desligar-se um bocado do enredo ou dos romances comoventes e pôr os olhos neste trabalho, simplesmente fantástico, que não tem restrição de idade, aliás é aconselhável para todo o tipo de gente e, o mais importante, é que não serve apenas para meter dinheiro ao bolso. Em vez em vez de pensar naquilo que supostamente impressionaria, pensou-se no mais importante, naquilo em que ninguém pensa, mas em que todos deveriam pensar, porque “Se eu não cuidar de mim quem cuidará?”.




Ze Pedro Ramião Nº 11 11º C

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Ora bem... o teu artigo pretende ser positivo e nem questiono essa avaliação. Contudo, não posso deixar de apontar que partes de um pressuposto errado, já que comparas documentários com obras de ficção, que são mundos inteiramente diferentes, com linguagens diferentes e objectivos diferentes... e não estou a falar da questão económica (o Al Gore ganhou muito dinheiro, também, acredita).

Fora isso... classifica-lo de "protótipo cinematográfico" - isso é o quê?
Apresentas os teus argumentos, perfeitamente válidos, e aprofundas a questão. Estás de parabéns pelo trabalho.
Revelas é algumas dificuldades na estruturação do discurso... repetes argumentos, assim como algumas frases são execssivamente longas, com problemas de pontuação.

Apesar de tudo, um trabalho muito positivo pelo teu investimento.