Depois do imenso sucesso alcançado por O Código da Vinci, Dan Brown apresenta um novo bestseller Anjos e Demónios. Escritor norte-americano com reconhecimento internacional, Dan Brown é considerado como um “vulcão da literatura”. Anjos e Demónios, escrito em 2000, é um livro de ficção científica que confronta dois grandes temas, a religião e a ciência, como algo inexplicável. A história passa-se em Roma, a “capital religiosa”, em que num grande e reconhecido laboratório científico (CERN), se dá o assassínio de um dos cientistas mais importantes. Um facto muito importante desta morte foi a misteriosa marca no peito do cientista, pelo que é contratado Robert Langdon, para descobrir tal mistério; E, por último, mas não menos importante, é a grande descoberta do cientista numa nova energia, a “antimatéria”, capaz provocar o pânico se for mal utilizada, e caso isso aconteça, poderá levar a destruição. A conclusão a que se chega, é que a marca no peito do cientista se tratava de uma antiga Irmandade chamada Iluminati sendo caracterizada como inimiga da religião católica.
Esta época é marcada por um grande acontecimento realizado no Vaticano, onde o Colégio de Cardeais se reúne para eleger um novo papa. Com isto dá-se uma nova tragédia pois esta tal “antimatéria” está nas mãos dos Iluminati podendo, eventualmente, ser utilizada para o mal. Assim, Robert Langdon e Vitória Vetra lutam contra o tempo para salvar o Vaticano.
Este livro pode ser um bom material de reflexão no que concerne a estes dois temas, pois ainda não conseguimos explicar com base em fundamentos se estas duas realidades se unem para o bem universal ou se provocam indignação por parte dos crentes em relação à ciência e vice-versa. São temas actuais, discutíveis, se bem que, nesta obra, se nota a utilização de uma linguagem por vezes demasiado científica, o que pode induzir em erro alguns leitores.
Marco Costa 11º E
2 comentários:
a meu ver este livro não tem ponta de valor literário... é deveras interessante devivo as "tecnicalidades" e o monólogo que antecede a combustão no telhado da igreja até nos faz pensar um bocado mas fica muito futurista e o fim, por engraçado que seja, é ridículo...
... é que nem engraçado achei, o final! Li o livro por puro entretimento, e entreteve-me, embora me fosse desagradando o facto de, em termos de estrutura, seguir os mesmos passoa do "Código" (não li mais nenhum... creio que não haverá variantes...). Mas fui lendo com interesse: mas aquele fim! o anti-climax! o disparate forçado! que horror!
Quanto ao artigo do Marco (porque para o caso não interessam as posições pessoais): está bem redigido, com algumas falhas na estrutura frásica, mas, no geral, muito cuidado, revelando trabalho de fundo.
Muito bem! :D
Quanto ao título... não é muito indicador da posição crítica do autor.
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