domingo, 14 de outubro de 2007

Vida boa a nossa? Claro que não!


O livro “Queimada Viva” é um testemunho real que nos conta, na primeira pessoa, como Souad (nome fictício, pois ainda corre perigo de vida) viveu a sua infância e agora vive com as marcas do seu passado.
Relativamente, toda a gente acha que vive mal por alguma razão, os miúdos queixam-se que os pais e, até mesmo professores, lhes dão umas “sapatadas”, que são apenas para os repreender. Quanto ao caso dos professores baterem cada vez mais, esse assunto tornou-se capa de jornais, porque quase todos os dias professores são suspensos por serem acusados de bateram num aluno e a grande maioria das vezes sem razão. Então, imagine que vive numa casa com mais 5 irmãos, um deles é rapaz, na Cisjordânia. Acha que teria uma vida do género da que tem todos os dias?
Se acha que sim, vou desiludi-lo, pois nós queixamo-nos do pouco que temos, mas existem pessoas com muito menos que nós.
Este testemunho leva-nos a uma realidade diferente da nossa, onde não levar com o cinto ou com a bengala era algo estranho, pois toda a gente (do sexo feminino) já estava de tal modo habituada que, se tal não acontecesse, algo se passava.
Esta obra está muito bem conseguida, pois a autora conseguiu contar pormenorizadamente tudo aquilo que passou, por muito que custe voltar ao passado, mas em contrapartida esta obra contem alguns erros ortográficos.

Sem dúvida, um bom livro!

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Ai Soraia, Soraia! A menina que até escreve tão bem... desta vez saiu-se um tanto pior! O discurso está desestruturado e com falhas na pontuação que prejudicam a compreensão do texto. Além disso, o texto está mais próximo do comentário... para ser uma artigo crítico falta-lhe a componente informativa/objectiva. Por fim, fazes uma afirmação muito questionável (gostava de conhecer as tuas fontes, porque me espanta...) e que termina de forma ambígua: "Quanto ao caso dos professores baterem cada vez mais, esse assunto tornou-se capa de jornais, porque Ai Soraia, Soraia! A menina que até escreve tão bem... desta vez saiu-se um tanto pior! O discurso está desestruturado e com falhas na pontuação que prejudicam a compreensão do texto. Além disso, o texto está mais próximo do comentário... para ser uma artigo crítico falta-lhe a componente informativa/objectiva. Por fim, fazes uma afirmação muito questionável (gostava de conhecer as tuas fontes, porque me espanta...) e que termina de forma ambígua: "Quanto ao caso dos professores baterem cada vez mais, esse assunto tornou-se capa de jornais, porque quase todos os dias professores são suspensos por serem acusados de bateram num aluno e a grande maioria das vezes sem razão. " - o "sem razão2 refere-se à suspensão ou ao bater?!... "quase todos os dias"????