sexta-feira, 5 de outubro de 2007

“O Zahir”


Pontuado por referências autobiográficas, “O Zahir” é uma história de grande subtileza e coragem e uma reflexão cuidada acerca do verdadeiro preço dos compromissos que assumimos na vida.
O título da obra intrigou-me bastante, pois desconhecia a palavra e, para além do mais, soava-me islâmico, cultura que eu, pessoalmente, acho misteriosa e fascinante. De facto, o termo “Zahir” provém da tradição islâmica e significa que é algo ou alguém que acaba por dominar completamente o pensamento, sem que se possa esquecê-lo em momento algum.
Não só o título me conquistou, como também a história em si.
Paulo Coelho é um dos escritores mais cobiçados do planeta, e com motivo, pois é um escritor que aborda temas diferentes. Neste livro os temas abordados são a liberdade, o amor, o destino e a auto descoberta. Esta obra fez-me sonhar, deu-me força de vontade para lutar pelos meus sonhos.
Em suma, adorei o livro, principalmente as curtas passagens que eu achei extremamente relevantes. Aqui um exemplo:

“No dia em que o homem permitir que o verdadeiro amor apareça, as coisas que estão bem estruturadas transformar-se-ão em confusão e irão pôr em causa tudo aquilo que achamos que é certo, que é verdadeiro.”

Simplesmente fantástico!




Joana Rodrigues, 11ºE, nº15

3 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

Aqui está a nossa valente primeira candidata!!! Desde já, uma valente salva de palmas! :D
O meu comentário: está bem redigido, sucinto mas esclarecedor.
Contudo, não se adequa ao estilo de um artigo crítico, Joana!... parece mais um comentário... falta o título sugestivo, uma boa distinção entre a parte expositiva e a parte argumentativa. Aliás, não focas algum aspecto específico que faça desta uma obra assim tão "espectacular"... um artigo crítico aponta aspectos positivos ou negativos específicos, não se pode limitar à mera formulação do "gostei".
Esse é ainda um outro pormenor: um artigo crítico é da rsponsabilidade do crítico, naturalmente, mas não é assim tãoi marcado pela primeira pessoa e os gostos pessoais.
Obrigada pelo teu trabalho! Valeu como ponto de partida e para reafirmar certas características deste tipo de texto. Espero que os teus colegas aproveitem esse ensinamento! ;-) E, se tu quiseres, podes reformulá-lo. :D
beijinho

Anónimo disse...

pois realmente distinçao entre comentário e artigo crítico é pouca, mas este livre marcou-me mesmo muito, foi mais forte do que eu expressar o quanto adorei o livro=)
mas vou tentar fazer outro artigo;)
bjinho**

Fátima Inácio Gomes disse...

Força aí! :d Afinal, foste tu que inauguraste a secção... trabalhaste sem rede e ajudaste a "partir pedra" ! ;)