Matt Groeningen conseguiu, com Os Simpsons, fazer o retrato de alguns dos aspectos mais ridículos da sociedade norte-americana. Através de uma família “típica”( Pai, Mãe, três filhos), que vive numa “típica” cidade dos EUA ( Springfield), consegue transmitir-nos uma versão caricatural da vida americana. A série atrai todo o tipo de público (do mais jovem ao mais idoso), pois tudo é pensado ao pormenor, desde o nome da cidade, onde o ar é tudo menos primaveril (poluído pela central nuclear), passando pela “estupidez” dos homens (Homer, Bart, etc.), que se opõe à inteligência e sensatez das mulheres (Lisa e Marge) e acabando no genérico inicial em que há sempre uma surpresa quando “aterram” no sofá para pasmarem em frente ao televisor.
A série não é superficial, os assuntos focados são sérios e fazem pensar, mas também o riso por vermos as figuras ridículas que, por vezes, fazemos na defesa de determinados pontos de vista. Talvez por isso, e por o retrato ser também um pouco universal, a série já tenha ultrapassado os 400 episódios e dado origem a um filme. O sucesso só se pode manter se a qualidade estiver presente!
Rui Bonifácio 11ºC
1 comentário:
Simples e extremamente eficaz! E está muito bem redigido. Parabéns! E ainda concordo contigo... ;-)
Falhou o título sugestivo...
Gostei, particularmente, da parte "se opõe à inteligência e sensatez das mulheres" ehehe
Enviar um comentário