Um dia destes, deparei-me com uma miudinha de 12/13 anos, que ia a passar na rua, e que me deixou chocada quando li o que estava escrito na sua camisola: "Vai uma Rapidinha?". Onde é que as crianças (de tão inocentes que são) aprendem o que é tal coisa?
Só depois é que cheguei à conclusão que a "rapidinha" era uma Super Bock Mini, o que fez com que ficasse um pouco mais sossegada, mas mesmo assim, uma criança andar com uma camisola a perguntar se vai uma cerveja continua a ser estranho.
Toda a gente sabe que este ano a tendência da moda é usar camisolas com mensagens, por isso, esta camisola é só mais uma no meio de tantas outras, e o que diz não interessa, pois está na moda.
A publicidade entrou na vida de todos e não está com intensões de tirar férias! Todos nós gostamos de passar o domingo à tarde em casa, quando a chuva cai lá fora, sentados no sofá a ver um filme que está a dar na Tv e, quando realmente estamos interessados no filme, o quê que acontece? Aparece uma "tonelada" de publicidade... E o que é que fazemos? Mudamos de canal para não ter que ver.
É óbvio que ninguém dá atenção à publicidade, a não ser as crianças que depois fazem birras porque viram um brinquedo novo na Tv e o querem, pois o resto da pessoas não liga à publicidade... a não ser aquela que nos "dá nas vistas", como é o caso da "Rapidinha".
E agora pergunto "Vai uma Rapidinha?"
3 comentários:
Peço desculpa pelo atraso...
Espero que este esteja mais de acordo com o artigo crítico e melhor que o primeiro...
pelo menos hj estava um pouco mais inspirada apesar de nao estar a 100% (o que nunca estou) :)
:D O discurso faz-me lembrar um outro... :p
Mas, repara... está um pouco mais na linha da crónica que do artigo crítico... avalias mais o efeito do que o produto em si.
Mas gostei :D
Valeu o esforço! ;-)
Sinceramente, venham-me com o discurso das mensagens moralmente incorrectas... o que eu aceito, com uma objecção gulosa: há cada Génio!
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