Este é um espaço para os meus alunos de Português... os que o são, os que o foram... os alunos da Escola Secundária de Barcelos... (e seus amigos que, se "vierem por bem", serão muito bem recebidos!)... Poderá vir a ser um ponto de encontro, onde a palavra escrita imperará, em liberdade, criativamente, para além das limitações da sala de aula, porque acreditamos que escrever não é "um acto inútil"... inútil é calar.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Um dia destes...
Creio que irei morrer.
Mas o sentido de morrer não me move,
Lembro-me que morrer não deve ter sentido.
Isto de viver e morrer são classificações como as das plantas.
Que folhas ou que flores têm uma classificação?
Que vida tem a vida ou que morte a morte?
Tudo são termos onde se define.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
A escolha deste poema deve-se essencialmente pela desvalorização que o autor( Alberto Caeiro) faz sobre a morte.
Ele usa o facto de a morte ser algo inevitável como argumento para o "carpe diem" ao qual tantas vezes se refere na sua obra.
O que mais me chamou a atenção neste poema foi o facto de o autor referir que a morte e apenas um termo onde se define o fim da vida encarando a morte como uma coisa absolutamente normal .
Compreendo que ache este texto um pouco curto mas, por muito que tenha gostado do poema, a espírito deste é bastante evidente, e não quero escrever mais que o que ele me diz.
Rafael Ferreira nº11 / 12ºF
[texto por editar pela professora]
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