Os meus pensamentos resumem-se a sensações,
Penso com as mãos e com os pés,
E com o nariz e a boca,
E com os olhos e os ouvidos.
O Mundo não se criou para o pensarmos,
Mas sim para ser observado.
E sei vê-lo, pois vejo-o sem pensar,
E sem pensar consigo sentir
Consigo sentir-me parte dele.
Sinto-me a florir a cada momento,
Pronto a enfrentar aquilo que o Mundo me trouxer.
Sou como poeira,
Navegando ao sabor do vento,
Sem rumo, à deriva…
E sinto-me assim
A cada dia que passa,
Sinto-me feliz!
Alberto Caeiro
Eu escolhi este poema devido a que pareceu me ser um dos mais simples que vi, pois tal como o poema eu penso de uma maneira simples. Senti alguma ligação entre mim e o poema, pois mesmo que seja uma pessoa simples, penso que estamos destinados a certas coisas como a poeira esta destinada a ser levada ao sabor do vento.
Mas claro que como todas as pessoas valentes acho que num determinado tempo todos nós nos levantamos e tentamos ir contra o vento, mesmo que fracassamos, pois ai ainda seremos mais felizes. Esta é a felicidade que Caetano não atingira pois deixou-se ir a deriva.
Rui Lima, 12ºC
[texto por editar pela professora]
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