O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer coisa no sol de modo a ele ficar mais belo...
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)
Alberto Caeiro
"O meu olhar azul como o céu..." inicia-se assim o poema, de facto os olhos de Caeiro eram azuis como Pessoa referiu numa carta que escreveu a Casais Monteiro, em que descreve os seus heterónimos. Pessoa associa esse olhar azul com o céu logo faz uma ligação entre o olhar azul e a natureza(céu azul) sem alguma espécie de analise ou pensamento. Descrevendo depois esse azul como calmo "azul e calmo, porque não se interroga nem se espanta...", calmo porque não tem que pensar porque o céu é azul como são os seus olhos. Caeiro não se interroga porque seria uma atitude absolutamente inútil, pois as coisas são como são e não há nada a fazer a não ser ver, sendo esta a visão filosófica sobre a realidade de Caeiro, objectiva. Dizendo ele depois que mesmo que o Sol mudasse para mais belo e flores nascessem de novo no prado, ele iria sempre preferia as flores e o sol antigo, porque todo é como é e todo deve ser aceite como é, não devendo nada a ser pensado, sendo esta atitude de pensar, para Caeiro, inimiga da natureza, pois a natureza não tem que ser entendida, apenas e simplesmente admirada.
O que mais admiro em Caeiro e nos seus poemas e a sua maneira de pensar em relação a todo, pois para ele as coisas são como são e nada mais e é absolutamente inútil interrogar-se sobre o que fosse, em certa parte concordo com Caeiro pois se as coisas fossem para ser intelectualizadas ou interrogadas, talvez então quem sabe poderíamos dar as nossas opiniões sobre todo o tipo de coisas a algum seres superior antes de estas seres criadas não?
Filipe Vale 12º B
[texto por editar pela professora]
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer coisa no sol de modo a ele ficar mais belo...
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...)
Alberto Caeiro
"O meu olhar azul como o céu..." inicia-se assim o poema, de facto os olhos de Caeiro eram azuis como Pessoa referiu numa carta que escreveu a Casais Monteiro, em que descreve os seus heterónimos. Pessoa associa esse olhar azul com o céu logo faz uma ligação entre o olhar azul e a natureza(céu azul) sem alguma espécie de analise ou pensamento. Descrevendo depois esse azul como calmo "azul e calmo, porque não se interroga nem se espanta...", calmo porque não tem que pensar porque o céu é azul como são os seus olhos. Caeiro não se interroga porque seria uma atitude absolutamente inútil, pois as coisas são como são e não há nada a fazer a não ser ver, sendo esta a visão filosófica sobre a realidade de Caeiro, objectiva. Dizendo ele depois que mesmo que o Sol mudasse para mais belo e flores nascessem de novo no prado, ele iria sempre preferia as flores e o sol antigo, porque todo é como é e todo deve ser aceite como é, não devendo nada a ser pensado, sendo esta atitude de pensar, para Caeiro, inimiga da natureza, pois a natureza não tem que ser entendida, apenas e simplesmente admirada.
O que mais admiro em Caeiro e nos seus poemas e a sua maneira de pensar em relação a todo, pois para ele as coisas são como são e nada mais e é absolutamente inútil interrogar-se sobre o que fosse, em certa parte concordo com Caeiro pois se as coisas fossem para ser intelectualizadas ou interrogadas, talvez então quem sabe poderíamos dar as nossas opiniões sobre todo o tipo de coisas a algum seres superior antes de estas seres criadas não?
Filipe Vale 12º B
[texto por editar pela professora]
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