sábado, 17 de março de 2007

O Silêncio Contínuo




Quando se lembra de continente asiático, qual é a primeira coisa que lhe vem à cabeça? Maior continente da Terra? Muita população? Comidas com um sabor ardente? E em prostituição na Ásia, nunca pensou? Pois então, se nunca reflectiu acerca disso, posso já dizer-lhe que é o oposto do que vê nos catálogos das agências de viagens. Quer ver? Tem muita população, aliás cada vez mais, comidas insossas, praias? (Não!) Só bordeis ou rua, mesmo!!!


Mesmo sendo um continente, acaba por se afirmar como um mundo onde a pobreza e prostituição rimam em simbiose.

O livro As Escravas do Sexo ilumina a verdade e desperta algumas das famílias tradicionais asiáticas, em que a “utilização” das prostitutas e o sexo ainda são um tabu (???).

Louise Brown, a escritora deste magnífico livro, que trabalhou durante muitos anos na Ásia, aborda os pontos mais importantes da problemática, desde discriminação perante a mulher, a ignorância, a dor, a vergonha, o vírus da SIDA, o ataque constante da sociedade, a forma como manipulam, tirando proveito de qualquer situação, conduzindo-as ao “mundo do sexo”… As guerras civis e as calamidades da natureza produzem abundantes colheitas para a "indústria do sexo"… como podem ver, caso ainda não tenham percebido, este livro de letras pretas, páginas brancas apresenta-se com um conteúdo negro, de ponta a ponta.

Meninas, moças, mulheres, como lhes quiserem chamar (!), afinal há de todas as idades, tipos e gostos, são manipuladas, enganadas, levadas para o mundo do sexo “às cegas”, tratadas como objectos.
Tal como as pastilhas elásticas, que depois de gastas se deitam fora, assim acontece com as prostitutas - à medida que envelhecem e o corpo “apodrece”, tornam-se “inúteis”, não servem para nada.


E então, depois disto tudo, vamos para as praias paradisíacas, comer uma comida com tempero picante??????!!






Mariana, nº 15 10ºG

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Gostei imenso da tua abordagem! Pecas, apenas, por alguns erros... de resto, está uma apresentação brilhante, pessoal, incisiva, salpicada de ironia e sentido crítico. Parabéns!!!!