A obra a que me irei referir será “O Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente.
Este autor nasceu no reinado de D. Afonso V, alguns anos antes, ou depois de 1465 e faleceu entre 1536 e 1540. Ignora-se a profissão e a condição social de Gil Vicente, existindo várias teorias acerca da sua identidade. Sabe-se, no entanto, que alcançou uma situação de prestígio na corte, o que lhe permitiu criticar os usos e costumes, especialmente relativos à nobreza e ao clero. Assim, as suas obras encontram-se repletas de uma apurada crítica social.
A obra “O Auto da Barca do Inferno” é um auto de moralidade, em que as almas, depois da morte, serão salvas ou castigadas. Estas chegam a um cais onde se encontram dois bateis: o do Paraíso, com um Anjo na proa e do Inferno, com um “arrais infernal” e um Companheiro. Por este cais desfilam várias personagens, tais como: o Fidalgo, o Onzeneiro, o Parvo, o Sapateiro, o Frade, a Alcoviteira, o Judeu, o Corregedor e o Procurador, o Enforcado e os Quatro Cavaleiros. Cada uma destas personagens serve de alegoria a uma série de virtudes, mas principalmente de defeitos e vícios criticados na obra. Assim, as personagens-tipo que nos são apresentadas representam a critica à classe social a que pertencem, à tirania, à ambição, ao roubo, à vida mundana, ao não cumprimento dos preceitos religiosos, à corrupção e ao pecado em geral
Pessoalmente, considero esta obra de fácil leitura, pois o tempo dispendido torna-se agradável e divertido. A grande particularidade da obra reside na sua intemporalidade. Deste modo, ao lê-la, conseguimos identificar as personagens com figuras que conhecemos actualmente, comprovando que os pecados morais e os vícios sociais representados na obra ainda hoje se mantêm.
Aconselho a todos a sua leitura pois, sendo uma obra do passado, se torna bastante actual, para além de divertida.
Este autor nasceu no reinado de D. Afonso V, alguns anos antes, ou depois de 1465 e faleceu entre 1536 e 1540. Ignora-se a profissão e a condição social de Gil Vicente, existindo várias teorias acerca da sua identidade. Sabe-se, no entanto, que alcançou uma situação de prestígio na corte, o que lhe permitiu criticar os usos e costumes, especialmente relativos à nobreza e ao clero. Assim, as suas obras encontram-se repletas de uma apurada crítica social.
A obra “O Auto da Barca do Inferno” é um auto de moralidade, em que as almas, depois da morte, serão salvas ou castigadas. Estas chegam a um cais onde se encontram dois bateis: o do Paraíso, com um Anjo na proa e do Inferno, com um “arrais infernal” e um Companheiro. Por este cais desfilam várias personagens, tais como: o Fidalgo, o Onzeneiro, o Parvo, o Sapateiro, o Frade, a Alcoviteira, o Judeu, o Corregedor e o Procurador, o Enforcado e os Quatro Cavaleiros. Cada uma destas personagens serve de alegoria a uma série de virtudes, mas principalmente de defeitos e vícios criticados na obra. Assim, as personagens-tipo que nos são apresentadas representam a critica à classe social a que pertencem, à tirania, à ambição, ao roubo, à vida mundana, ao não cumprimento dos preceitos religiosos, à corrupção e ao pecado em geral
Pessoalmente, considero esta obra de fácil leitura, pois o tempo dispendido torna-se agradável e divertido. A grande particularidade da obra reside na sua intemporalidade. Deste modo, ao lê-la, conseguimos identificar as personagens com figuras que conhecemos actualmente, comprovando que os pecados morais e os vícios sociais representados na obra ainda hoje se mantêm.
Aconselho a todos a sua leitura pois, sendo uma obra do passado, se torna bastante actual, para além de divertida.
Ana Cristina Novo nº1 10ºC
1 comentário:
Há uma certa "batotice" no teu comentário, Ana!... é que a obra foi estudada e analisada no ano passado! Todos os teus colegas a conhecem! E a tua abordagem é convencional... pelo menos, para surpreender, poderiaa ter problematizado mais.
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