Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego, dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz,
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
deixa passar a Vida!
Natália Correia
A escritora, Natália Correia, nasceu em 1923 em São Miguel nos Açores. Fez os estudos secundários em Lisboa e em 1979 foi deputada da Assembleia da República. Foi fundadora da Frente Nacional para a Defesa da Cultura e interveio na defesa dos direitos humanos e principalmente nos direitos das mulheres.Escreveu vários poemas como “Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente” em 1981 e “A Pécora” em 1983. Escolhi este poema porque aborda um dos graves problemas do mundo é falta de paz e de compreensão para com os outros. Este poema mostra porque nós devemos ter paz.
Com paz todos nós podemos ser felizes e ter uma vida boa.
“Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,(…)” estes dois versos mostram o que em muitas famílias acontece:os filhos vão para a guerra e morrem porque não existe paz e as mães choram pelos seus filhos.
Nos últimos sete versos, a poetisa faz como que uma invocação a Deus para que haja paz. São várias as invocações como “ó paz”, “ó benigna”, “Ó Santa” e “ó talismã”.
A escritora, Natália Correia, nasceu em 1923 em São Miguel nos Açores. Fez os estudos secundários em Lisboa e em 1979 foi deputada da Assembleia da República. Foi fundadora da Frente Nacional para a Defesa da Cultura e interveio na defesa dos direitos humanos e principalmente nos direitos das mulheres.Escreveu vários poemas como “Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente” em 1981 e “A Pécora” em 1983. Escolhi este poema porque aborda um dos graves problemas do mundo é falta de paz e de compreensão para com os outros. Este poema mostra porque nós devemos ter paz.
Com paz todos nós podemos ser felizes e ter uma vida boa.
“Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,(…)” estes dois versos mostram o que em muitas famílias acontece:os filhos vão para a guerra e morrem porque não existe paz e as mães choram pelos seus filhos.
Nos últimos sete versos, a poetisa faz como que uma invocação a Deus para que haja paz. São várias as invocações como “ó paz”, “ó benigna”, “Ó Santa” e “ó talismã”.
Rui Costa, 10º A
1 comentário:
"A Pécora" é uma peça de teatro... :D
Quanto à tua escolha, dou-te os parabéns. A Natália é um grande nome da nossa literatura!... Foi uma mulher de armas, como tu mesmo mostraste, e tem muita poesia de teor interventivo.
Eu gosto é da sua poesia mais sensual... é belíssima!
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