Que poderei do mundo já querer,
que naquilo em que pus tamanho amor,
não vi senão desgosto e desamor
e morte, enfim, que mais não pode ser!
Pois vida me não farta de viver,
pois já sei que não mata grande dor,
se cousa há que mágoa dê maior,
eu a verei, que tudo posso ver.
A morte, a meu pesar, me assegurou
de quanto mal me vinha; já perdi
o que perder o medo me ensinou.
Na vida desamor somente vi,
na morte a grande dor que me ficou:
parece que para isto só nasci!
Luis de Camões
Escolhi este soneto de Luis Vaz de Camões porque acho qué é o que mais se identifica comigo,talvez por estar a viver momentos de desgosto e desamor, tal como o poeta viveu.
Não sei se é por estar nesta fase da minha vida (adolescência) ou se é mesmo o meu destino.... Gosto muito deste poema, porque é o que mais se caractiza comigo.
Ana Rita Costa, 10ºB
1 comentário:
É um belo soneto, de facto.
Boa contribuição... com certeza a tua estrela volta a brilhar, ainda estás a começar a "viagem"! ;)
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