quarta-feira, 27 de junho de 2007

Exílio


Quando a pátria que temos não a temos

Perdida por silêncio e por renúncia

Até a voz do mar se torna exílio

E a luz que nos rodeia é como grades


Sophia de Mello Andresen


Deste pequeno poema é possível tirar várias conclusões sobre a noção de liberdade. Para mim a liberdade e só a "coisa mais importante do mundo e daí a minha escolha ter recaído sobre este poema.
A liberdade ganha-se, mas também se perde com facilidade. Eu quero com isto dizer que, para sermos livres, não basta apenas conquistá-la, mas também saber mantê-la.
Na minha opnião, este poema demonstra essa perda e conquista da liberdade.
Quando um individuo, habituado a ter liberdade, de repente a perde, abate-se sobre ele a sensação que até o mais banal lugar lhe parece um paraiso e um local de refúgio do mundo.

Rafael Ferreira Nº12 10ºG

2 comentários:

Scorpionster disse...

tá bonito sim senhora... e tem eufemismo na explicação e tudo...

fazer um trabalho assim... é bom...

isto é prestígio...

Fátima Inácio Gomes disse...

Mais um belíssimo poema de Sophia, sempre com a bandeira da Liberdade hasteada! E um comentário igualmente bom! Parabéns ao autor!