domingo, 31 de maio de 2009

Até quando o homem irá ser necessário a ele mesmo?





Cada vez com mais frequência o homem inventa máquinas que façam o trabalho dele mesmo. Até aqui tudo bem, sim até porque o ser humano tem de se poupar, é escusado estar a fazer grandes esforços, quando na realidade os pode diminuir com o uso de aparelhos. Mas será que esses tais aparelhos, que começaram por ser feitos com o objectivo de minimizar o trabalho e aumentar o nível de produção do Homem, não estarão a levar à desvalorização da espécie humana? Pois essa é a grande questão.

Sim, é muito bom termos as máquinas que nos façam o trabalhinho todo, mas o que estão a fazer aqueles que estavam no lugar das máquinas antes de estas serem construídas? Ah, já sei, estão na fila, à porta do centro de emprego, à espera que haja alguém noutro lugar que ainda não tenha comprado máquinas de última tecnologia e precise de pessoas, pessoas mesmo feitas de muita carninha para trabalhar. Tudo bem que uma pessoa, para estar a trabalhar, precisa de um ordenado, mas também sabemos que, ao menos, esse ordenado vai para a casa dessa tal pessoa de carne e osso, para as despesas mensais, tais como os filhos. Mas uma máquina também não precisa de ordenado? À partida não, mas se aprofundarmos vemos que sim, então repare: quantos ordenados mensais dava, o dinheiro que custa uma máquina? E se formos a ver, os patrões pagam na mesma um ordenado mensal à máquina, só que em vez de o dinheiro ir para uma família para ser gasto em bens essenciais, vai para os cofres da EDP.

Mas o desenvolvimento da tecnologia não tem só estas consequências. Primeiro foram inventadas estas máquinas que substituem o homem no seu trabalho e, como se não bastasse, também querem substituir o homem noutros sítios. Então vejam lá que inventaram um tipo de máquinas a que chamam robô e algumas são tão parecidas com o homem que até têm bracinhos e perninhas, só que não são feitos de células (pelos menos não têm ADN), mas têm algumas funções do homem: falam, andam, correm, jogam futebol, e também fazem companhia a outros homens. É proibido na maioria dos países o casamento entre duas PESSOAS do mesmo sexo, será que também daqui a uns anos teremos este problema, mas em vez de ser entre duas pessoas, ser entre homem e máquina? Com o avanço da tecnologia desta maneira, daqui a pouco inventam homens e mulheres para todos os gostos, tamanhos e feitios. Por vezes, é preciso que não se desenvolva tanto a tecnologia, porque senão, daqui a uns anos, os tais robôs que inventámos para nos facilitar o trabalho vão ser os nosso patrões e nós seremos os seus funcionários.




Tiago Luso, 12ºC

2 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

ahahahahahah está giríssimo, Luso. Bem no teu tom!
Mas, no meio da brincadeira, tocas numa questão importante... o que nos trará o futuro? Parece muito coisa de ficção científica, mas há 15 anos (apenas) o telemóvel também o era.
E, no presente, na situação que tu tão bem apontas, já há consequências: o ser humano começa a ser dispensável. Cada vez mais.

Muito bom tema! (Tive foi que fazer uns arranjos... sem parágrafos? :p)

Luso disse...

Muito obrigado pelos arranjinhos sora e claro que tinha que pensar neste tema pois o que vamos fazer no futuro se já existem tantas máquinas que o fazem por nós? vamos limpar valetas porque acho que ainda nao inventaram uma máquina para isso!