Uma última inspiração…tão rápida e sufocante… os olhos fixam-se neste ponto, tudo à volta deixa de viver, como se o tempo parasse para ver, ou somente olhar… há um turbilhão de emoções que despertam em mim e me fazem temer este grande Ser da Natureza, a Lua!
As palavras de silêncio… um vazio frio… o tudo sem nada!... simplesmente parece que nos observa, lá ao longe, inocente e ingénua, quando tem tanto a esconder.
Medo!... é esse o sentimento que arrepia todo o meu corpo, quando sinto na pele o mistério e a escuridão que a envolvem. A noite negra e fatal parece apoderar-se dela, arrastando-a para as portas da Morte, das Trevas, sem qualquer comiseração por um ser, aparentemente, tão puro e frágil… mas, rasgando os céus, surge uma luz intensa e imponente, um brilho que dá voz à razão, que cega o Mal… surge o luar que lhe dá a vida, que a renova, que traz esperança a Ela, e aos demais… sentimo-nos seguros, protegidos…
Nas fúnebres águas o reflexo da sua alma, transparente e lúcida, se espelha junto do mundo dos mortais, dos comuns, dos humanos… e não será por acaso que, também nós, nascemos, vivemos e morremos, estando eternamente presos a este ciclo vicioso.
Mas, numa vida tão redonda e monótona, é a magia da Lua que nos preenche, que nos satisfaz… olhando-a nos olhos, sinto-me capaz de tudo… percorre em mim um impulso tal, que me faz querer arriscar, correr perigos, lutar, gritar, amar, alcançar até o impossível... faz-me querer aproveitar a vida ao máximo, como se do último dia se tratasse!
Olhando-a nos olhos, sento-me no meu lugar preferido e sei que posso sonhar, pois tudo ficará sempre entre nós as duas e, por mais ridículos ou inalcançáveis que estes meus sonhos sejam, ela não me julga, dá-me mais força para os realizar!
E, sem qualquer aviso, esvanece-se na manhã… desaparece… deixa-nos sós, vazios, inconsolados… deixa a saudade!
As palavras de silêncio… um vazio frio… o tudo sem nada!... simplesmente parece que nos observa, lá ao longe, inocente e ingénua, quando tem tanto a esconder.
Medo!... é esse o sentimento que arrepia todo o meu corpo, quando sinto na pele o mistério e a escuridão que a envolvem. A noite negra e fatal parece apoderar-se dela, arrastando-a para as portas da Morte, das Trevas, sem qualquer comiseração por um ser, aparentemente, tão puro e frágil… mas, rasgando os céus, surge uma luz intensa e imponente, um brilho que dá voz à razão, que cega o Mal… surge o luar que lhe dá a vida, que a renova, que traz esperança a Ela, e aos demais… sentimo-nos seguros, protegidos…
Nas fúnebres águas o reflexo da sua alma, transparente e lúcida, se espelha junto do mundo dos mortais, dos comuns, dos humanos… e não será por acaso que, também nós, nascemos, vivemos e morremos, estando eternamente presos a este ciclo vicioso.
Mas, numa vida tão redonda e monótona, é a magia da Lua que nos preenche, que nos satisfaz… olhando-a nos olhos, sinto-me capaz de tudo… percorre em mim um impulso tal, que me faz querer arriscar, correr perigos, lutar, gritar, amar, alcançar até o impossível... faz-me querer aproveitar a vida ao máximo, como se do último dia se tratasse!
Olhando-a nos olhos, sento-me no meu lugar preferido e sei que posso sonhar, pois tudo ficará sempre entre nós as duas e, por mais ridículos ou inalcançáveis que estes meus sonhos sejam, ela não me julga, dá-me mais força para os realizar!
E, sem qualquer aviso, esvanece-se na manhã… desaparece… deixa-nos sós, vazios, inconsolados… deixa a saudade!
Ana Luísa, 12ºA
1 comentário:
Estou a ver que a magia do luar do "Felizmente..." te contaminou
;-)
Ainda bem! Está um texto criativo e, por outro lado, mostras conhecimento do domínio simbólico associado à Lua. Boa!
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