segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Manifesto Anti-Violência


Manifesto anti-violência


            Os agressores são animais.
            Os agressores assassinam ou um corpo, ou uma alma.
            A violência é "apenas" um ritual de tribos de ignorantes.
            Quem comete violência não é mais do que um corpo sujo.
            Porém, a violência é motivo de alegria por diversas esplanadas. Pois não são os agressores seres com um sentido de humor muito fraco? São. O agressor sente-se superior a todos os outros seres. A sua "superioridade" não o deveria deixar passar algumas portas.
            O agressor é feio e inútil.
            Os agressores deveriam ser abandonados num deserto, totalmente inabitado, para que fossem excluídos da sociedade.
            Contudo, a sociedade, que assiste a todo o espetáculo medieval que se passa em muitas casas portuguesas, afirma que a culpa é de quem sobre violência. De acordo com muitos apoiantes desta prática, o agressor tem alguma razão: o álcool, o futebol, o jantar cozinhado pela vítima... A primeira é já uma desculpa básica, sendo que é a que mais me envergonha! Os agressores são, inúmeras vezes, fãs de bebidas inapropriadas à sua condição mental, que os deixa ainda mais perturbados. Como a sociedade não se deparou com este tipo de estatísticas, ainda não existem nos rótulos da cerveja efeitos secundários, ou avisos do género: "em excesso, pode levar à morte de um individuo, vítima de violência".
            E o país apoia os agressores, e essa é a maior vergonha portuguesa.
            Portugal não crescerá enquanto não pensar, enquanto todos os assuntos forem refletidos a partir da violência.
            O Homem não tem o direito de tirar a vida a outro. Muito menos o dever de o fazer. Os humanos são parte da Natureza, e a morte deve ser algo natural.
            Todos aqueles que violentam mulheres, crianças, homens e animais, não deveriam de ter o direito de se considerarem humanos.

            Os agressores são a ditadura: furtam a liberdade, a dignidade, o direito de expressão e até a vida.


Gilda Costa, 12º B

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