Manifesto anti-violência
Os agressores
são animais.
Os agressores
assassinam ou um corpo, ou uma alma.
A violência é
"apenas" um ritual de tribos de ignorantes.
Quem comete
violência não é mais do que um corpo sujo.
Porém, a
violência é motivo de alegria por diversas esplanadas. Pois não são os
agressores seres com um sentido de humor muito fraco? São. O agressor sente-se
superior a todos os outros seres. A sua "superioridade" não o deveria
deixar passar algumas portas.
O agressor é
feio e inútil.
Os agressores
deveriam ser abandonados num deserto, totalmente inabitado, para que fossem excluídos
da sociedade.
Contudo, a sociedade,
que assiste a todo o espetáculo medieval que se passa em muitas casas
portuguesas, afirma que a culpa é de quem sobre violência. De acordo com muitos
apoiantes desta prática, o agressor tem alguma razão: o álcool, o futebol, o
jantar cozinhado pela vítima... A primeira é já uma desculpa básica, sendo que
é a que mais me envergonha! Os agressores são, inúmeras vezes, fãs de bebidas
inapropriadas à sua condição mental, que os deixa ainda mais perturbados. Como
a sociedade não se deparou com este tipo de estatísticas, ainda não existem nos
rótulos da cerveja efeitos secundários, ou avisos do género: "em excesso,
pode levar à morte de um individuo, vítima de violência".
E
o país apoia os agressores, e essa é a maior vergonha portuguesa.
Portugal
não crescerá enquanto não pensar, enquanto todos os assuntos forem refletidos a
partir da violência.
O
Homem não tem o direito de tirar a vida a outro. Muito menos o dever de o
fazer. Os humanos são parte da Natureza, e a morte deve ser algo natural.
Todos
aqueles que violentam mulheres, crianças, homens e animais, não deveriam de ter
o direito de se considerarem humanos.
Os
agressores são a ditadura: furtam a liberdade, a dignidade, o direito de
expressão e até a vida.
Gilda Costa, 12º B
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