Olhei para a
vida
E não gostei
do que encontrei.
Hipócritas,
Egoístas e Ninguéns
Mal-amados,
mal tudo, mal nada
Que na
cultura do nada
Se acham
tudo.
Vazios,
pensei…
Verborreias
mentais
Cheias de
hedonismos,
Reinam-se a
si próprios
E aos seus
ismos.
Infelizes,
direi…
Abaporus da
alma humana
Abocanhadores
das fragilidades dos “eu-istas”.
Culpam os
deuses, os políticos, os fora da lei
Sei lá! O
que direi?
Ah! Odiei
Odeio a
ideia de odiar
Odeio quem
odeia
Mas como,
Se não odeio
ninguém?
Tristes,
miseráveis, estúpidos até…
Imundos da
sua própria dor
E eu
pergunto porquê.
São poetas da sua hipocrisia,
São
filósofos na sua moral,
São
indiferentes,
São Narciso. São Narcisos!
Drogados de
modernidade nas suas vis futilidades,
Acrobatas
das emoções,
Navegadores
das suas próprias marés,
Quem és?
Numa
flatulência intelectual em tais abortos de inteligência
Com uma má
educação que se confunde com irreverência.
Julgam ter
asas, mas não sabem voar
São cegos e surdos,
mas mudos nem pensar.
Vivem das
suas palavras e sabem tão bem julgar,
São
defensores da espontaneidade,
mas não
conhecem a água em que se estão a afogar.
Donos do
mundo,
Nem sabem
onde estão,
Porque no
fundo,
Nem sabem
quem são.
Basta!
Porque já diz
o poeta,
Só sei que
não vou por aí.
Maria Pires, 12ºH
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