domingo, 1 de outubro de 2017

Diz “não” às desigualdades entre géneros


A questão da desigualdade entre homens e mulheres é um fator histórico. Desde a antiguidade a mulher era tratada de forma inferior ao homem.
Depois das duas guerras mundiais, as mulheres conseguiram conquistar o seu espaço no mercado de trabalho, conseguindo também ter cada vez mais independência.

A cada dia que passa, a mulher tem que assumir o seu lugar na sociedade. Antes o seu papel era ficar em casa a cuidar dos trabalhos domésticos e a tratar dos seus filhos, no qual o homem nunca participava nesse papel. Hoje as mulheres impõem-se e mostram que querem ter tantos direitos como os homens. As mulheres antes engravidavam muito novas, hoje elas não o querem fazer, querem estudar, de seguida fazer um curso e, por fim, conquistar o seu lugar no espaço de trabalho.
O “machismo”, nos dias de hoje, ainda está bastante presente na nossa sociedade. Um exemplo disso acontece quando um homem anda com muitas mulheres, ele é fixe por conseguir ter muitas e, por isso, torna-se “popular”, enquanto que uma mulher que anda com muitos homens é considerada uma oferecida. Qual é a diferença de um homem andar com muitas mulheres ou uma mulher andar com muitos homens? A sociedade que temos hoje ainda tem a mente um bocado fechada, mas temos que mudar a mentalidade das pessoas. Nestes casos, a sociedade julga as mulheres, mas não julga os homens, mais uma vez qual é a diferença? Enfim...

No tempo em que estamos, acho que as mulheres deveriam ter tantos direitos quanto os homens.
Em Portugal, um jogador de futebol ganha milhões de euros, enquanto que a jogadora mais bem paga ganha 53 mil euros. Os homens justificam esta diferença dizendo que o futebol é para homens e não para mulheres. Na minha opinião, o futebol é para quem quer jogar. Ou, então, que os homens jogam de maneira diferente, porque têm mais agressividade, e também porque em Portugal dão mais visibilidade ao futebol masculino do que ao feminino. Mais um exemplo são as mulheres que trabalham em escritórios fazendo exatamente o mesmo trabalho que o homem, mas o homem, por ser apenas homem, ganha mais.

Não faz sentido isto continuar, as mulheres já provaram que podem fazer/ter o mesmo trabalho que o homem e, por vezes, até o fazem melhor.
Juntas, nós mulheres, temos que fazer algo para a desigualdade acabar!


                                        Helena Pereira, 12ºE


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