domingo, 1 de outubro de 2017

Manifesto anti- a pessoa que nunca me amou



Inicio esta crítica com umas breves desculpas à senhora professora que frisou muito bem o facto de não podermos usar "palavrões cabeludos", contudo, assim a contrariei.
Então, dedico toda esta geringonça à pessoa que nunca me amou.

A ti devo cada lágrima derramada, não como na Quinta das Lágrimas onde Inês de Castro chorou piedosamente, mas sim, como no chafariz do Senhor da Cruz onde todos os anos se banham lá os pobres caloiros que libertam para a água, as suas saltitantes hormonas impulsionadas por esta nova fase, fase de entrada na universidade, denominada de: " tesão de mijo" pelos melhores génios e sábios.

Voltando ao assunto, a ti, pessoa que nunca me amou, devo um enorme obrigada porque para além do professor de expressão plástica, também tu me ensinaste nos trabalhos manuais, que é possível partir um coração e voltar a reconstrui-lo, SOZINHA!!

A ti, pessoa que nunca me amou, devo um murro nas "bolinhas" por cada publicação estúpida que fiz em qualquer rede social, provocadora de lágrimas de sangue aos meus amigos de tão vergonhoso que era cada novo feed.

A ti, pessoa que nunca me amou, que apesar de não seres como o Dantas que cheira mal da boca ou que usa ceroulas do século passado, muito pelo contrário, usas boxers da Hugo Boss e apresentas um cheiro característico que naquele maldito dia me fez apaixonar por ti.

A ti, pessoa que nunca me amou, e que foste cobarde ao ponto de quereres ser uma espécie de Rammstein, alemães que citam mixórdias como: "Sí te deseo otra vez/ Pero no tú corazón / Más de tú limón". A ti, "no, no te quiero puta".

E para finalizar, agradeço a tudo, a Deus, à mãe natureza, ao destino da vida por, a ti, pessoa que nunca me amou … nunca te ter conhecido! Porque do meu lado sempre tive os meus, os que me amam e nunca conheci tal excremento como tu!

Contudo, aqui deixo os meus pêsames a todos aqueles que por isto passaram.
Mesmo assim, a vocês que conheceram este dejeto, pensem sempre que há alguém em pior situação do que a vossa, como por exemplo, o pobre Pessoa que julga ele (coitado!) ser mais de 100 pessoas na mesma Pessoa.
E assim me despeço calmamente deste enrolar de "palavrões cabeludos".

Fiquem bem meus caros.


Ass: A pessoa que não amou alguém que já a amou.


                                                         Francisca Gomes, 12ºD

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