Inicio esta crítica com umas breves desculpas à senhora
professora que frisou muito bem o facto de não podermos usar "palavrões
cabeludos", contudo, assim a contrariei.
Então, dedico toda esta geringonça à pessoa que nunca me
amou.
A ti devo cada lágrima derramada, não como na Quinta das
Lágrimas onde Inês de Castro chorou piedosamente, mas sim, como no chafariz do
Senhor da Cruz onde todos os anos se banham lá os pobres caloiros que libertam
para a água, as suas saltitantes hormonas impulsionadas por esta nova fase,
fase de entrada na universidade, denominada de: " tesão de mijo"
pelos melhores génios e sábios.
Voltando ao assunto, a ti, pessoa que nunca me amou, devo um
enorme obrigada porque para além do professor de expressão plástica, também tu
me ensinaste nos trabalhos manuais, que é possível partir um coração e voltar a
reconstrui-lo, SOZINHA!!
A ti, pessoa que nunca me amou, devo um murro nas
"bolinhas" por cada publicação estúpida que fiz em qualquer rede
social, provocadora de lágrimas de sangue aos meus amigos de tão vergonhoso que
era cada novo feed.
A ti, pessoa que nunca me amou, que apesar de não seres como
o Dantas que cheira mal da boca ou que usa ceroulas do século passado, muito
pelo contrário, usas boxers da Hugo Boss e apresentas um cheiro característico
que naquele maldito dia me fez apaixonar por ti.
A ti, pessoa que nunca me amou, e que foste cobarde ao ponto
de quereres ser uma espécie de Rammstein, alemães que citam mixórdias como:
"Sí te deseo otra vez/ Pero no tú corazón / Más de tú limón". A ti,
"no, no te quiero puta".
E para finalizar, agradeço a tudo, a Deus, à mãe natureza,
ao destino da vida por, a ti, pessoa que nunca me amou … nunca te ter
conhecido! Porque do meu lado sempre tive os meus, os que me amam e nunca
conheci tal excremento como tu!
Contudo, aqui deixo os meus pêsames a todos aqueles que por
isto passaram.
Mesmo assim, a vocês que conheceram este dejeto, pensem
sempre que há alguém em pior situação do que a vossa, como por exemplo, o pobre
Pessoa que julga ele (coitado!) ser mais de 100 pessoas na mesma Pessoa.
E assim me despeço calmamente deste enrolar de
"palavrões cabeludos".
Fiquem bem meus caros.
Ass: A pessoa que não amou alguém que já a amou.
Francisca Gomes, 12ºD
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