A ti, Consciência, que sempre foste minha, te devo cada
noite mal dormida, cada erro da minha vida, cada decisão que não tornei minha
por ti.
Em ti desprezo todas as vezes que me obrigaste a ser alguém
que nunca me tornei, todas as ideias bastardas que me fizeste pensar serem
corretas e acabaram em lágrimas.
Chega de me controlares a vida que pensas ser tua.
Chega de seres a razão de todas as minhas tristezas e
agonias.
Basta de tentares manipular a minha felicidade e
reduzi-la a simples sonhos.
Mas, lá no fundo, devo-te agradecer por me fazeres
perceber que a vida não é uma ilha do extremo sul onde o sonho e a realidade se
confundem, como dizia uma “Pessoa”.
por Diogo Silva, 12ºD
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