quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Manifesto Anti-Consciência




A ti, Consciência, que sempre foste minha, te devo cada noite mal dormida, cada erro da minha vida, cada decisão que não tornei minha por ti.

Em ti desprezo todas as vezes que me obrigaste a ser alguém que nunca me tornei, todas as ideias bastardas que me fizeste pensar serem corretas e acabaram em lágrimas.

Chega de me controlares a vida que pensas ser tua.

Chega de seres a razão de todas as minhas tristezas e agonias.

Basta de tentares manipular a minha felicidade e reduzi-la a simples sonhos.

Mas, lá no fundo, devo-te agradecer por me fazeres perceber que a vida não é uma ilha do extremo sul onde o sonho e a realidade se confundem, como dizia uma “Pessoa”.

                                  

                             por Diogo Silva, 12ºD



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