domingo, 22 de fevereiro de 2015

Da Imagem - Aquecimento Global - por Alexandre Carvalho






Leitura da imagem:


Esta imagem ilustra, esplendidamente, a natureza humana como sendo egoísta, egocêntrica e descrente. Três das muitas características que nos trouxeram à triste realidade do AQUECIMENTO GLOBAL.
Na atenta observação da imagem, repara-se que a frase, (“não acredito no aquecimento global”), se encontra no centro. Este facto leva-nos à possível interpretação de que foi a descrença no aquecimento global que originou as catástrofes provenientes desse acontecimento. Esta interpretação é possível, uma vez que o centro simboliza o “princípio”, e, como tal, o egoísmo do ser humano permitiu o nascimento do aquecimento global, e por conseguinte, a subida do nível da água, como mostra a fotografia.
Outro facto interessante que está presente na imagem é o contraste entre a parede branca e a cor escura da água, sendo como uma oposição entre a segurança (parede branca) e a catástrofe (água escura), salientando que a frase está escrita na parede branca e está ser reflectida na água. Tudo isto é um claro sinal de que o desprezo pelos avisos, proveniente da ausência de sinais que comprovem o perigo, levou a que não fossem tomadas medidas e, por sua vez, às terríveis consequências presentes na imagem.


Criação do texto a partir da imagem: 


                   AQUECIMENTO GLOBAL

      Desde meados do século XIX que a irresponsabilidade humana tem levado a um aumento das temperaturas médias do planeta. Toda esta sede que o ser humano apresenta por evolução, riqueza, poder e superioridade, leva à emissão de grandes quantidades de gases com efeito de estufa, que acabam por ser nocivos para a atmosfera.
      O Ártico é a região onde o aquecimento global se faz mais notório, sendo que, actualmente, as consequências estão muito mais evidenciadas do que no passado. Cada vez mais se registam, nesta região, temperaturas mais altas e por períodos de tempo mais longos, resultando em verões mais extensos e invernos mais curtos. Isto leva, obviamente, a consequências desastrosas para a fauna e flora residentes. Um exemplo é o mamífero marinho, tão enigmático, o urso polar. Esta criatura belíssima e poderosa encontra-se actualmente no topo da lista de criaturas em vias de extinção.
      O urso polar, maior predador terrestre, vive a maior parte da sua vida no gelo, sobre o oceano. Desta forma consegue obter alimento e criar a sua prole. No entanto, o progressivo degelo do círculo polar Ártico está a levar à destruição do seu habitat e das suas presas, tornando a vida um pleno “inferno” para estes “ursinhos peluches”. Quando estes animais se encontram em terra, (principalmente nos meses de verão), entram em um estado de jejum, chegando a perder um quilo por dia. Torna-se agora possível imaginar e compreender o que acontece a estes animais com o degelo.
      No entanto, a efemeridade do aquecimento global não só afeta os animais. Poderá começar por eles! Mas a natureza funciona através de ciclos e não nos podemos esquecer que fazemos parte deles, por mais que digamos o contrário. Portanto, as desgraças que os outros estão a sentir acabarão por nos atingir, de uma forma muito mais violenta do que podemos pensar.
      Dando jus à nossa capacidade de pensar e de compreensão devemos tomar medidas que invertam os acontecimentos atuais.





José Alexandre Gonçalves Carvalho, 12ºD

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