quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Manifesto Anti D. Sebastião por Roberta Lobarinhas








Pum! Morreu D. Sebastião!

Bendito o Homem que matou esse inútil, que a única coisa que se soube ter de real foi a sua idiotice.
Tão burro era, que se não o tivesse trespassado a espada, envenená-lo-ia o seu ego.
Pum! Pim! Morreu a besta!

Ser ignóbil, montado no povo português como no seu cavalo, açoitando-o conforme lhe convinha, de acordo com os seus caprichos mimados.
 E o cavalo? O cavalo, esse, contente por não passar fome, obedecia e idolatrava o burro que o montava.
Pum! Pim! Mataram a besta!

Última maçã do cesto, que de tão preciosa deixou-se apodrecer pela falsa grandeza e pelo Deus pintado nos livros.
Pum! Pum! Morto!
Coberto de neblina, há-de aparecer um dia, dizem. A pergunta que se impõe é:
- Mas porque diabo? 
Temos neste país homens muito mais nobres, mais capazes e honrados. Não me venham dizer que era por ter perfil de líder, convenhamos, o homem parecia uma barbie com armadura.

 Mesmo assim, acredita-se na besta que nos fez perder aquilo que de mais importante nos restava, a liberdade. Sempre fomos uns miseráveis que não tínhamos onde cair mortos, mas, pelo menos, sempre soubemos desenrascarmo-nos sozinhos.
Apareceu este asno e pronto, nem com isso ficamos…
Portugueses … um bando de idiotas, estúpidos e desmiolados, que ainda depois deste golpe o chamam: é O Desejado.
Deviam desejar era um pouco de bom senso, isso sim… que vergonha nacional.

PUM! PUM! PUM!
Morreu a besta real!
E esta é a prova de que as bonecas de porcelana não foram feitas para brincar às guerras…
De que um Homem não vale por um país…
E de que nada, nada nem ninguém, está acima da morte…



Roberta Lobarinhas, 12ºD

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