Pum! Morreu
D. Sebastião!
Bendito o
Homem que matou esse inútil, que a única coisa que se soube
ter de real foi a sua idiotice.
Tão burro era,
que se não o tivesse trespassado a espada, envenená-lo-ia o seu ego.
Pum! Pim! Morreu
a besta!
Ser ignóbil,
montado no povo português como no seu cavalo, açoitando-o conforme lhe convinha,
de acordo com os seus caprichos mimados.
E o cavalo? O cavalo, esse, contente por não passar
fome, obedecia e idolatrava o burro que o montava.
Pum! Pim!
Mataram a besta!
Última maçã
do cesto, que de tão preciosa deixou-se apodrecer pela falsa grandeza e pelo
Deus pintado nos livros.
Pum! Pum! Morto!
Coberto de
neblina, há-de aparecer um dia, dizem. A pergunta que se impõe é:
- Mas porque
diabo?
Temos neste
país homens muito mais nobres, mais capazes e honrados.
Não me venham dizer que era por ter perfil de líder, convenhamos, o homem
parecia uma barbie com armadura.
Mesmo assim,
acredita-se na besta que nos fez perder aquilo que
de mais importante nos restava, a liberdade. Sempre fomos uns miseráveis que
não tínhamos onde cair mortos, mas, pelo menos, sempre soubemos desenrascarmo-nos sozinhos.
Apareceu este
asno e pronto, nem com isso ficamos…
Portugueses …
um bando de idiotas, estúpidos e desmiolados, que ainda depois deste golpe o
chamam: é O Desejado.
Deviam
desejar era um pouco de bom senso, isso sim… que vergonha nacional.
PUM! PUM!
PUM!
Morreu a besta real!
E esta é a
prova de que as bonecas de porcelana não foram feitas para brincar às guerras…
De que um
Homem não vale por um país…
E de que nada,
nada nem ninguém, está acima da morte…
Roberta Lobarinhas, 12ºD
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