sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Manifesto Anti-Chuva por Marisa Brito




BASTA! CHUVA! BASTA!

A chuva é horrível! Não há nada pior que chuva. É tal e qual os políticos: não gostamos, mas temos que gramar com eles.
E aquele seu barulho é tão irritante! PIM, PIM, PIM.

Acha-se superior, cai do céu, mas quando sossegada no chão (pensa ela), toda a gente a pisa.
É bruta. É forte e é fraca. É tudo e é nada!
Encharca, molha e maltrata o inocente! E porquê? Porque tal poder lhe pertence. Mas BASTA, BASTA essa mania de poderosa, BASTA esse poderio total.

A chuva é castigo, o castigo daquele que se intitula como o seu Deus.
É arruinadora! Tudo o que de pior existe ela consegue provocar. Por isso, BASTA!

A chuva pertence ao Inverno ou provém do Inferno. Talvez, quem sabe?
É reles, destruidora, inútil.
É cobarde! Esconde-se nas nuvens e apodera-se delas. BASTA!

Livrem-se nuvens dela, transformem-na em algo puro e belo como a neve. Livrem-se dessa impureza, dessa maldade, se é que até isso lhe poderemos chamar.

A alegria do mundo desaparece... Nem uma pinga de alegria a sua existência provoca.
A chuva é como uma borracha que apaga o mais belo texto escrito… Apaga o sol.
E por isso BASTA! CHUVA! BASTA!



Marisa Brito, 12º C

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