BASTA! CHUVA! BASTA!
A chuva é horrível! Não há nada
pior que chuva. É tal e qual os políticos: não gostamos,
mas temos que gramar com eles.
E aquele seu barulho é tão irritante!
PIM, PIM, PIM.
Acha-se superior, cai do céu, mas quando sossegada no chão (pensa ela), toda a
gente a pisa.
É bruta. É forte e é fraca. É tudo
e é nada!
Encharca, molha e maltrata o
inocente! E porquê? Porque tal poder lhe pertence. Mas BASTA, BASTA essa mania
de poderosa, BASTA esse poderio total.
A chuva é castigo, o castigo
daquele que se intitula como o seu Deus.
É arruinadora! Tudo o que de pior
existe ela consegue provocar. Por isso, BASTA!
A chuva pertence ao Inverno ou
provém do Inferno. Talvez, quem sabe?
É reles, destruidora, inútil.
É cobarde! Esconde-se nas nuvens e
apodera-se delas. BASTA!
Livrem-se nuvens dela,
transformem-na em algo puro e belo como a neve. Livrem-se dessa impureza, dessa
maldade, se é que até isso lhe poderemos chamar.
A alegria do mundo desaparece...
Nem uma pinga de alegria a sua existência provoca.
A chuva é como uma borracha que
apaga o mais belo texto escrito… Apaga o sol.
E por isso BASTA! CHUVA! BASTA!
Marisa Brito, 12º C
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