quarta-feira, 4 de junho de 2008

Coisas insignificantes que se tornam importantes!



Por exemplo, o Futebol é o desporto mais badalado quer seja na praia, dentro de um ginásio e, por fim, na relva e naqueles estádios enormes onde jogam grandes e pequenos clubes, nunca esquecendo que a qualidade supera sempre a quantidade (mesmo que seja dito o contrário!). Assistimos, cada vez mais, aos muitos portugueses que faltam ao trabalho para acompanhar aquela equipa que faz com que o coração acelere o seu ritmo de funcionamento (ainda bem que existem médicos de prevenção nos jogos senão...), e até mesmo aqueles que abdicam de estar com a família e amigos para assistirem a um jogo que nada lhes mudará na vida. Também as mulheres são cada vez mais adeptas desta modalidade (embora não o divulguem, talvez por ser insignificante não? Bem, é uma questão complicada de se responder, digo eu!), aproveitando para ver os jogadores brilhar e acompanharem o namorado ou marido. Durante os 90 minutos parece que o mundo pára e os nossos problemas pessoais e do trabalho desaparecem, passando a dar lugar ao facto de, por exemplo, o jogador X não ter passado a Y ou até o Z não ter marcado golo naquela grande oportunidade da qual não tirou proveito algum. Chegamos ao fim do jogo e damos por nós a suar como se tivéssemos estado a fazer algum tipo de esforço. Se a nossa equipa ganhar, festejamos a noite toda na casa dos nossos amigos, como se fosse a maior coisa que nos pudesse ter acontecido... Mas, se perde, ficamos desfeitos e vamos logo a correr para casa sem querermos saber de mais nada. Por vezes, vemos a comunicação social a fazer aquelas perguntas: «O que achou do jogo?» Normalmente acontece, quando a nossa equipa perde (é preciso ter azar...). Nestes dias, e nos próximos, seremos os totós do trabalho ou da escola, evitando mesmo estar com alguém que possa gozar connosco. Aproveitando para ter aquelas reuniões de trabalho (isto para os trabalhadores, é claro) onde descarregamos a nossa fúria em alguém que teve a pouca sorte de estar naquele dia e naquela hora connosco.
Agora, depois disto, digam-me uma coisa... Porque será que damos importância a coisas insignificantes quando o mais importante do mundo é a nossa família e amigos? É com eles que aprendemos o que nós sabemos ... Ou estou enganada sobre o significado de "insignificante" e "importante"?



Vanessa Múrias, 11ºA

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

"aproveitando para ver os jogadores brilhar e acompanharem o namorado ou marido"... cruzes, que visão preconceituosa, Vanessa! :p e vindo de uma mulher! Mau!... ;)