segunda-feira, 30 de junho de 2008

CENSURADO

Este é ainda um trabalho, no rescaldo dos textos argumentativos que eu encomendava nos testes, que merece ser publicado! O tema, servirá também de mote para futuras discussões, a propósito do "Felizmente há Luar"... e lembra como devem ter sempre à mão o argumento, arma eficaz e que não deixa provas! :D




“Estou calado, mas a escrita não fala, grita! Num tom tão ensurdecedor que não se ouve, apenas se sente!”


Censura, vista por uns, como algemas, negra e opressiva. Censura, vista por outros, como o equilíbrio, o manter a dignidade, a perseverança do ser.
Tolo é aquele que acredita numa destas duas opiniões.
Ignorante é aquele que não liga a um dos graves problemas vivido na Terra.
Para uma visão mais apurada, imaginemo-nos como um crente em Deus, até mesmo pela religião Cristã! Se Deus disse que o homem era livre! Porque calá-lo? Infeliz é aquele que faz o papel de Deus... nenhum homem deve censurar outro, a não ser que a pessoa seja incapaz de assumir o comando dos seus sentidos, principalmente, o da fala.
A censura do homem é o medo do outro, o homem mais fraco e só, é aquele que ouve e finge não ouvir as opiniões e elogios maus, fracos e cruéis.
Mas vejam que todas as criticas são para o nosso bem, só melhoramos quando nos apercebemos que estamos mal, e os outros colegas de vida é que nos dão a conhecer e a ver o que realmente precisamos.
Ao redigir este texto, até a mim me parece que estou contra a censura. Talvez até seja verdade, talvez não, pois ao dar a conhecer a minha opinião já estava a censurar aqueles de opinião diferente! A censura pode ser bem usada, mas não em demasia e muito raramente. O ser humano estabeleceu princípios simples e são esses que devem ser respeitados.
Eu fico neutro em relação à censura, tanto na política, como na família, como em amigos, eu digo o que quero, mas também respeito. O respeito é a minha própria censura, e basta!


Eduardo Silva, 11ºA

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