segunda-feira, 2 de junho de 2008

A Vida na Terra





No início do Universo, quando o criaram, ou quando se criou a si próprio (isto é uma questão subjectiva que não vou discutir por agora), praticamente tudo se relacionava em plena harmonia, qualquer divergência era corrigida sem qualquer “stress” e tudo era “normal”, até que a famosa evolução das espécies formou o Homem.
Esta estranha criatura a quem deram alguns “poderes especiais” consegue fazer coisas extremamente engraçadas com esses poderes. A racionalidade é um desses poderes. Mas que fez o Homem com esse poder que o diferenciou das outras criaturas e que o tornou tão especial? Será que se serviu dele para melhorar a vida no planeta que o acolheu e lhe permitiu o seu desenvolvimento? A que assistimos hoje em dia? Porque é que são as alturas de grandes conflitos que permitem desenvolver e melhorar certas invenções? Parece que, afinal, esse poder tão especial em vez de ter conduzido o Homem a um mundo perfeito, apenas o está a levar à sua própria destruição.
A inteligência de certos líderes mundiais, de que George Bush é o expoente máximo, só tem contribuído para a destruição daquilo que poderia ser um paraíso. Alarga-se cada vez mais o fosso entre os países ricos e os pobres. Na Europa, deitam-se fora ou queimam-se, os excedentes agrícolas para que os preços não desçam, enquanto em África se morre à fome. O aquecimento global aumenta cada vez mais o risco de catástrofes naturais e são poucos os paraísos que ainda conseguimos preservar.
Que pretende este Homem fazer? Destruir-se? Suicidar-se? Ou será que conseguirá “dar a volta” e criar um Novo Homem capaz de alterar o que parece inalterável?
A continuar assim, sempre na tentativa de controlar o seu futuro, sem abdicar de determinados privilégios e sem fazer nenhum sacrifício, o Homem só conseguirá destruir a herança do passado e hipotecar o futuro dos seus descendentes.



Rui Bonifácio
11º C

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