segunda-feira, 1 de junho de 2009

A Perfeição…



A perfeição não existe, nem pouco mais ou menos… Mas esta imagem transmite, para mim, algo muito, muito perto dela.
Estes enigmas de Leonardo da Vinci sempre me fascinaram bastante. Juntamente com este, gosto bastante dos quadros da Última Ceia e Mona Lisa. Gostava de saber o que está por detrás destes aparentes “simples” quadros.
No primeiro, Leonardo cristaliza na tela o momento em que Cristo anuncia haver um traidor entre os presentes. Segundo o livro Código da Vinci, há muito mais que isto. É revelada ainda a possibilidade de Cristo ter tido uma mulher com quem criou laços afectivos e que esta esteve presente nessa Ceia, apesar de, supostamente, segundo a Igreja, estarem só homens presentes. É certo que nunca se saberá a verdade, mas tudo indica que a Igreja escondeu muita coisa, e esse quadro é a prova disso mesmo.
No da Mona Lisa, existe uma qualidade luminosa subjacente quase sombria, tanto no retrato quanto na paisagem que compõe o fundo, que revela ao mesmo tempo que esconde. É um mistério.
Já o homem descrito por Vitruvius, é um modelo ideal para o ser humano, cujas proporções são perfeitas, segundo a ideia clássica de beleza. Ora vejamos, por exemplo:
 Um palmo é a largura de quatro dedos;
 A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos);
 Um passo é quatro antebraços;
 A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele;
 A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de um homem;
 A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem;
 A distância do cotovelo para o fim da mão é um quinto da altura de um homem;
 A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem;
 O comprimento da mão é um décimo da altura de um homem;
 A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face;
 A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da longitude da face;
 A altura da orelha é um terço da longitude da face.
E, por fim, o umbigo que é centro exacto do corpo.

Essa ilustração de Leonardo Da Vinci é usada como referência estética de simetria e proporção em todo o mundo. É uma das minhas imagens preferidas. Gostava de saber muito mais acerca dela, mas tenho a certeza que não será possível desvendar muitos dos seus mistérios.

“Chegará o dia em que todo homem conhecerá o íntimo de um animal. E neste dia, todo o crime contra o animal será um crime contra a humanidade.”
Leonardo da Vinci




Daniela Esteves, 12ºC

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

De facto, se falamos de imagem, teria de aparecer por aqui o Da Vinci, verdade? :D

Muito bem, Daniela. Vê-se que és uma apaixonada. Vai investigando... é esse o fascínio e o distintivo das verdadeiras obras de arte!