segunda-feira, 1 de junho de 2009

A Dura Caminhada





Sim para aqui, sim para ali (quando é que chega o momento?).
“Tudo bem, já não está aqui quem falou.”
“Não é assim que eu penso, mas pronto, vocês têm sempre razão (estou a sufocar).”
“Já disse tudo o que tinha a dizer (não aguento mais).”

O Grito!
Seria óptimo se fosse tão simples. Tantas lágrimas derramadas, tanta dor.
Porque é que a vida é tão difícil? Porque é que tenho tantos complexos, se eu vejo a vida de uma maneira tão pacífica?
Chega! O meu ser continua preso, deixem-me ser eu própria, nem com a esperança e as forças que tenho dentro de mim consigo libertar-me.

Liberdade!
Belo som para os meus ouvidos… Qual será a solução? Como poderei conquistar a minha própria liberdade? Será por falta de confiança? Ou por falta de responsabilidade?
Tantas perguntas que assombram os meus pensamentos e para as quais ainda não tenho resposta.
Tenho Medo! Medo de não poder fazer aquilo que desejo, de fazer aquilo que sonho. Tenho medo de ficar sujeita a ordens e a valores que não aceito e não defendo.
É tudo tão dramático e confuso.

Devem estar a perguntar se serei feliz.
Uma vez, as sementes da Felicidade caíram nas minhas mãos, somente não fui confiante e forte o suficiente para as plantar. Foi-me dada uma segunda oportunidade, e dessa vez não deixei escapar.
Hoje, tenho uma bela árvore da Felicidade repleta de folhas frescas e delicadas, o único mal é que ainda não deu frutos. Mas acredito e tenho fé de que um dia dará e, nesse dia, a minha alma estará em paz e terei toda a garra e poder para proteger a minha árvore das maléficas tesouras de podar.

Simplesmente poderei dizer que, por mais questões que possa levantar, ou por mais obstáculos que possa encontrar na minha vida, espero que a Felicidade esteja sempre do meu lado para me amparar.




Ana Teresa, 12ºC

5 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

Bela foto, Téta.
E, parabéns pela coragem. Um texto pessoal e desassombrado na sua capacidade de falar do que te vai dentro.

Agora um conselho, que aceitarás ou não. E uma mensagem qe generalizo.
Não temas as "tesouras de podar"... e olha que quem te fala é a amante da chama e do ímpeto... elas são necessárias. É a razão aplicada à emoção. Sem ela, consumimo-nos e consumimos os outros. Sem essas "tesouras de podar", a árvore cresceria selvagem, sem a beleza e a robustez que garantirão que perdure. Mas que sejas tu a usá-las, sabiamente, sem nunca perder de vista quem te rodeia.

Téta disse...

Agora é que disse tudo! Realmente fui tóto em não pensar nesse ponto de vista.

Muito obrigada! Digamos que foi a unica maneira de tirar um certo peso de mim...consegui, pela escrita, tirar um sufoco que tinha cá dentro...fez-me bem!

Cláudia Amorim disse...

e quem tirou a foto? quenhe?;)

Téta disse...

Foste tu minha menina linda!!!!
*.*

Luso disse...

Muito bonito mor. Eu sei bem a quem te referes, tiveste muita coragem, parabens.