quinta-feira, 4 de junho de 2009

O QUE VEJO E O QUE SINTO




A fotografia que observo reporta-me imediatamente para o meu sonho desde criança: ajudar os animais a ter uma vida digna, sem sofrimento e que os seus direitos sejam por todos respeitados.

O olhar triste do cão que se encontra atrás das grades é por demais impressionante, perturbador e comovente, porque revela o seu sofrimento pelo facto de se encontrar preso, de não ser livre para correr, provavelmente para o colo do dono, ou, numa situação mais extrema, e para mim mais aterradora, porque aguarda, em algum canil, a hora de ser “ adormecido”, porque ninguém o quer.

Por outro lado, e esquecendo ou relevando para segundo plano a infelicidade do animal, apreendo a sua beleza, constatando que é um animal com um aspecto saudável, um bonito exemplar de cão que, talvez por não ter raça definida reúna em si as características genéticas dos seus antecedentes, cuja mistura pode constituir uma mais valia para a convivência com os humanos.

Convivência que, felizmente está ser alvo de mudança, o que constitui um sinal de esperança para o futuro que ainda será de luta.



Maria João, 12ºB

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Mais uma boa chamada de atenção para um problema que carece da nossa atenção e do comprometimento social.
E falas, como é reconhecido, de uma paixão tua... :D