Este é um espaço para os meus alunos de Português... os que o são, os que o foram... os alunos da Escola Secundária de Barcelos... (e seus amigos que, se "vierem por bem", serão muito bem recebidos!)... Poderá vir a ser um ponto de encontro, onde a palavra escrita imperará, em liberdade, criativamente, para além das limitações da sala de aula, porque acreditamos que escrever não é "um acto inútil"... inútil é calar.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
GUERRA, UMA CAUSA NOBRE OU UM CICLO VICIOSO DE INTERESSES
Será esta a mais antiga luta pela liberdade de um povo ou apenas mais um efeito da necessidade inexplicável de homem obter poder?
Quando surge a notícia de uma guerra, o que me vem logo a cabeça é o porquê, e o motivo, ironicamente e geralmente, quase sempre, na minha opinião, é o mesmo: ou o povo vive praticamente afastado de todos os seus direitos, tendo de viver oprimido por um "ditador malvado", ou o país contém algo que pode pôr em causa o bem-estar do mundo. Mas serão esses os verdadeiros motivos que levam alguém a entrar em guerra? ou será apenas uma camuflagem dos verdadeiros motivos, levando à morte de pessoas que nada têm a ver com as ambições e interesses dos seus governantes? é de frisar, também, a coragem desses "ditos cujos" governantes, supostos lideres da nação que levam o pais a entrar num dos piores cenários que se desejaria, mas na altura do confronto, onde andam eles? quem sabe num sítio seguro, a descansar depois da árdua decisão que tomaram. Digno de registo e um marco histórico seria ver um, apenas um, desses governantes na linha de combate ao lado dos homens com quem jurou defender a sua pátria, mas talvez aqui o julgamento seja errado da minha parte, pois poderei estar mal informado e o conceito de defender a pátria seja distinto para ambos.
Quantos não desejariam, como eu, que os nossos líderes fossem como os nossos antepassados, na altura em que a guerra era feita de igual para igual, corpo a corpo e, aqui sim, se poderia dizer que tínhamos um líder da nossa nação, pois o mesmo homem que decidira entrar em guerra, ou simplesmente defender-se da ambição de poder de outro país ou povo, seguramente estaria na linha da frente a comandar os seus homens, não como hoje em dia, em se manda um exército lá para onde judas perdeu as botas e se acompanha o desenrolar da guerra em casa, sentadinho na sua poltrona.
Concluindo, uma guerra tem e sempre terá, geralmente, os dois lados,o interesse(sempre com maior peso nas decisões, mas fica em segredo) e a causa nobre de derrubar o terrível ditador/governante que aterroriza o povo com a sua crueldade.
Carlos Filipe Vale, 12ºB
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3 comentários:
Boa reflexão, Carlos.
E com a sua dosesinha de ironia :D
Que texto xD Tavas inspirado moço...
Ta fixe;)
Carlinhos, mas que bem!! :)
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