sábado, 6 de junho de 2009

CRENTE





Caro leitor, venho, por este meio, falar-lhe de ” perdas”, de “algo ou de alguma coisa”. Calma, já sei que vai pensar “o que este rapaz está para aqui a falar?!”. Não pense já que lhe vou falar de futebol, política ou algo parecido. Nada disso! Eu pergunto: Será que depois da “tempestade” vem a bonança?
O Homem reage à “morte” de um “ente querido”, sendo sempre devastado com a perda. É inato, pensa-se que não vai haver amanhã, já não vai haver o luar, o raiar do sol, pensa-se que a vida acaba ali, naquele instante, naquele momento. Tempo! Talvez seja a palavra-chave, mas agora é um dilema, será parte da solução ou parte do problema? O que me diz?
Cá vai, penso que tudo demora o seu tempo a aceitar, o seu tempo para voltar a acreditar, mas no fim de cada história, mas no fim de cada lição que a vida nos dá, aprendemos a dar valor aos pequenos nadas. Como diria “O Pensador” : a vida é feita de pequenos nadas, que a gente saboreia mas não dá valor, um pensamento, uma palavra, uma risada, uma noite enluarada, um sol a se pôr, um bom dia, um boa tarde, um por favor, simpatia é paz e amor…
Depois de tudo, percebemos que nada acontece por acaso, mas talvez porque tenha uma razão para acontecer, “Tudo o que não nos mata, torna-nos mais fortes”.
E no dia seguinte à tempestade, encontramo-nos e voltamos a acreditar.
Sim, a acreditar “em algo ou em alguma coisa”.



Ivan Torres 12ºB

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Veio tarde, mas em boa hora. Gostei muito, Ivan. :)