terça-feira, 1 de maio de 2012

"A mim o que me rodeia é o que me preocupa" - usos e costumes


     Cumprimentar uma mulher que nos conhece é normal. Comentar um jogo de futebol com os amigos também é. Mas será que é assim em todo o lado? Será que alguns usos e costumes que realizamos [???] são normais noutras partes do mundo? Por exemplo, nas partes do mundo mais civilizadas e desenvolvidas as mulheres têm os mesmos direitos que os homens, e se em algumas situações não os têm, deveriam ter. Porém em alguns países muçulmanos, como o Irão, as mulheres têm de andar sempre vestidas com aqueles longos mantos pretos com uma cobertura na cabeça, e se alguma delas cometer adultério, a sua pena é apedrejamento! leis iranianas dizem que adúlteros devem ser executados por apedrejamento - enterra-se o corpo do condenado até a altura do pescoço, deixando a cabeça à mostra e à mercê das pedras atiradas pelos populares.”. Isto é tortura, e quem achar que isto é merecido, deveria estar também à mercê do apedrejamento, para ver se gosta! Enerva-me o facto de as pessoas darem mais importância às coisas que não merecem do que àquilo que realmente preocupa. Uma dessas coisas é o futebol. Acho impressionante a importância que as pessoas dão a isto em vez de à pobreza, fome, e mal-tratos que todos os dias acontecem, por vezes perto de nós. E que um jogador que dá uns toques numa bola receba por mês mais dinheiro do que um bombeiro, que salva vidas e impede catástrofes, numa vida inteira de trabalho! E, como é que é possível que ainda haja pessoas que se divirtam e gastem dinheiro a ver touros a serem torturados, mortos, para puro prazer humano. E os animais que estão sujeitos a testes? Pensem. Muitos dos produtos cosméticos que temos em casa já foram testados em animais, e que, por isso,  muitos deles já morreram. E isso deveria ser erradicado. Pensando bem, não somos assim um povo tão civilizado. Ainda nos falta muita coisa, como a união, o espírito de sacrifício, deixar de parte o egoísmo e a ganância, e dar valor às coisas mais importantes, e deixar de nos importarmos com pormenores.




Rafael, 11º A

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