Revelou-se mais difícil do que esperava, falar sobre o
que me preocupa na sociedade… À primeira
vista, eu achei que iria ser bastante fácil escrever sobre o que me preocupava,
também porque eu passo a vida a queixar-me disto e daquilo. A diferença entre
saber o que me faz queixar e saber o que me preocupa (neste caso, na sociedade)
não me parecia ser assim tão grande, mas revelou-se que o é.
Quando estava a tentar inspirar-me, ocorreu-me falar de um
assunto que surgiu nas palavras de um homem velhote que estava a olhar para a
televisão, com um ar de quem tivesse
sofrido um ultraje, e também com uma pitada de deceção no seu rosto. Este homem
estava a falar dos políticos, e só dizia um monte de palavras nada a favor dos
políticos… Estas palavras fizeram-me pensar na falta de confiança que nós temos
em nós próprios e nas pessoas à nossa volta, neste caso, nos políticos. O mundo
não confia nos seus líderes, sejam eles políticos ou homens de negócio. A maior
razão desta desconfiança é a desonestidade e a corrupção vista pelos olhos do
povo, e em alguns casos, comprovada. No final de contas, o velhote do café não
confia nos seus líderes, porque este homem já não consegues confiar neles, porque estes ou outros similares a estes (sim, porque chega a dada
altura, já é mais uma questão de fama), uma
vez na vida do tal homem, lhe fizeram
alguma… Isto também acontece no dia-a-dia normal, não precisamos de políticos
para que isto aconteça, as pessoas não confiam umas nas outras, porque têm medo
de serem traídas, ou então, gozadas, ou até, satirizadas por serem elas mesmas.
A meu ver, é bastante complicado viver desta maneira, é quase como se
tivéssemos uma “toupeira” no nosso quotidiano e não pudéssemos confiar em
ninguém. E voltando aos políticos outra vez, como esperamos passar esta crise,
se nem confiamos nos nossos líderes? Não me parece sequer possível…. Ao ver
isto faz-me lembrar todos os filmes ou sequelas de ação que vi, é que há sempre
alguém, o tão aclamado Herói, que consegue, com as suas palavras ou com os seus
atos, ganhar a confiança dos seus seguidores, ou até, partindo para outro
exemplo, Cristo teve uma quantidade considerável de seguidores, em tempos da
era Romana, em que estes já tinham uma religião com bastantes pessoas (claro
que não abonava a favor dos romanos, o fato de terem tantas colónias, algumas
destas que já tinham religião, e nunca é
fácil fazer outras pessoas mudarem as suas crenças), mesmo assim, Cristo apelou
aos seus apóstolos e ganhou a confiança deles. Com estes exemplos eu pretendo
apenas vincar que nós precisamos de confiar nas pessoas, tanto nos políticos,
como nas pessoas que estão a nossa volta, se queremos viver a vida na paz, sem
inseguranças e sem medos.
Já agora também há uma coisa que tem uma importância enorme, cada pessoa antes de confiar no próximo, tem de ter confiança em si mesma, e acreditar em si mesmas. “Se eu não gostar de mim, quem gostará?” (slogan da L’Oreal).
Já agora também há uma coisa que tem uma importância enorme, cada pessoa antes de confiar no próximo, tem de ter confiança em si mesma, e acreditar em si mesmas. “Se eu não gostar de mim, quem gostará?” (slogan da L’Oreal).
Tiago Barros, 11º A
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