Eis-nos entrados em 2011!
Nada melhor, para começar o ano, que pôr um poema na MESA... alimenta a alma e não acresce em calorias :)
Acabámos o ano com um poema trazido pelo Diogo Mota e começamos novo ano com um poema trazido... pelo Diogo Mota. Foi este que mais tocou os corações da turma, mas ficam os louvores a Alberto Caeiro e Alexandre O'Neill, outros grandes poetas que nos visitaram.
na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco
Eis outros poemas, ditos pelo próprio:
A palavras para o próximo poemário: AVE.
1 comentário:
É o meu poema preferido. +.+
Também o levei para a aula, mas o Diogo foi escolhido para o ler. É realmente muito bonito e transmite uma mensagem muito importante.
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